Barragem do Paranoá: tráfego de caminhões será proibido em 1° de março
A via será sinalizada com placas para os caminhoneiros terem tempo hábil a fim de buscarem rotas alternativas, afirma o DER-DF
atualizado
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Caminhões estarão proibidos de trafegar sobre a barragem do Paranoá a partir de 1º de março. A decisão ocorreu após o governador Ibaneis Rocha (MDB) solicitar laudo a respeito da estrutura do local. O presidente da Companhia Energética de Brasília (CEB), Edison Garcia, disse que a classificação é de risco baixo.
A via será sinalizada com placas para os caminhoneiros terem tempo hábil a fim de buscarem rotas alternativas, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF). Até que se estude a velocidade máxima após a medida, será permitido transitar, no máximo, a 40 km/h.
O DER-DF emitirá uma instrução de serviço oficializando a proibição de tráfego de caminhões no local e especificando a pesagem dos veículos proibidos de trafegar.
A autarquia fará, ainda, recapeamento sobre os 630 metros da via da barragem do Paranoá a partir de 6 de fevereiro. Haverá reforço de 5 cm de pavimento asfáltico, além de sinalização e limpeza das saídas de água (drenagem). O prazo para execução da obra é de 15 dias e não haverá interrupção do trânsito, conforme assegurou o DER-DF.
Segurança
O relatório da CEB mostrou que a represa não apresenta risco às comunidades residentes próximas ao espelho-d’água.
Após a tragédia em Brumadinho (MG), que deixou um rastro de destruição e mortes na última sexta-feira (25/1), Ibaneis determinou a elaboração de um estudo sobre a segurança da barragem do Paranoá.
No entanto, as condições da estrutura já preocupam há mais tempo o Conselho de Engenharia e Agronomia (Crea-DF). Em 17 de dezembro de 2018, a entidade solicitou à CEB informações sobre a manutenção e segurança do local. Dez dias depois, criou uma comissão para acompanhar o assunto.