Águas Claras terá uma nova saída para a EPTG
Obras devem começar até o fim do ano. O investimento é de cerca de R$ 5 milhões
atualizado
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Com o objetivo de melhorar a fluidez e a segurança no trânsito em Águas Claras, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) anunciou a construção de uma terceira saída para a Estrada Parque Taguatinga (EPTG). As obras devem começar até o fim de 2018. O investimento é de cerca de R$ 5 milhões.
No total, são 35 mil veículos que circulam diariamente na Região Administrativa, provocando retenções e grandes congestionamentos, principalmente nos horários de pico.
A nova saída de Águas Claras terá 2km de extensão, com duas faixas em cada sentido, ligando o balão de interseção entre a Avenida Pitangueiras e a Avenida Parque Águas Claras. Também estão previstas ciclovias. A pista passará por área doada pela Residência Oficial do GDF e levará à EPTG.
A previsão é de que a licitação saia ainda em 2018 para que as obras sejam entregues no primeiro semestre de 2019. A estimativa é que 10 mil veículos passem a usar essa alternativa.
A servidora pública Janete Alves, 43 anos, conta os dias para que a obra seja concluída. “Dependendo do horário e do dia, levamos quase uma hora para chegar ao Plano. A maior parte do engarrafamento é no acesso á EPTG. Creio que vai melhorar muito a nossa vida”, comemora.
O aposentado Euclídes Moreira, 72 anos, teme pelo estrangulamento das vias internas da Região Administrativa. “Elas já não aguentam mais o fluxo. Não adianta fazer saída nova sem levar em conta o trânsito interno”, alerta. Ele acredita que seria mais interessante investir em transporte público, principalmente o metrô. “Se tivessem mais vagões, passando em tempo menor, o efeito seria melhor”, aposta.
Pensamento semelhante tem a professora Joana Maria Gomes, 36 anos. Ela acha que mais uma saída é necessária, mas teme os impactos no trânsito interno da cidade. “Acho que eles subdimensionaram o fluxo de veículos em Águas Claras. Essa obra tem que levar isso em consideração”, destaca.
O motorista de aplicativo Joelson Oliveira, 32 anos, não considera que a obra resolva o problema. “Vão jogar todos esses carros na EPTG e o engarrafamento vai continuar lá”, afirma.