Transferência de Marcola: Ibaneis diz ser contra prisão federal no DF
O governador do DF justificou a contrariedade de um presídio federal em Brasília, pois a cidade tem um “grande número de autoridades”
atualizado
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O governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou nesta sexta-feira (4/3) sobre a transferência do líder do PCC, Marcos Willians Herbas Camacho, mais conhecido como Marcola, para outro presídio federal. O criminoso deixou a Penitenciária Federal de Brasília (PFBRA) na quinta-feira (3/3) e desembarcou em Porto Velho, Rondônia, por volta das 13h. A partir de agora, o detento ficará em outra unidade de segurança máxima do governo federal.
O chefe do Executivo local falou sobre o assunto durante uma série de visitas a regiões do Cruzeiro, onde estão previstas obras de revitalização.
“É uma coisa que a gente vinha pedindo a muito tempo, sou totalmente contrário a esse presídio federal no DF. Acho que temos aqui um número grande de autoridades não só nacionais, mas internacionais, e não é local pra se ter um presídio desta natureza”, comentou Ibaneis.
“O clamor nosso é de que os presos dessa periculosidade sejam encaminhados a outras regiões. Vou continuar nessa batalha”, completou.
Veja fotos da transferência de Marcola, líder do PCC, de presídio
Marcola foi preso pela primeira vez pela polícia paulista, no fim da década de 1990, por roubos a carros-fortes e bancos. Já na prisão, também foi condenado por formação de quadrilha, tráfico de drogas e homicídio.
Recentemente, a Justiça o condenou a 30 anos de prisão no processo da Operação Ethos, que investigou o setor jurídico da organização criminosa. Com essa decisão, o total das penas impostas a Marcola já ultrapassa 300 anos.
Retorno de eventos no DF
Na mesma oportunidade, Ibaneis afirmou que o retorno da realização de shows e eventos no DF, assim como a obrigatoriedade do passaporte vacinal, ficou para a próxima segunda-feira (7/3) a pedido do setor.
“Nós fizemos a avaliação e os números estão dentro do controle. Foi discutido com o setor de eventos e os representantes pediram um prazo para se organizarem. Estamos revendo essas medidas para voltar à normalidade”, declarou.
“A gente aguarda que não tenha mais nenhuma onda. Nós precisamos disso para que as empresas voltem a funcionar, para que tenhamos geração de emprego”, completou.
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