Trabalho e consultas nas áreas vizinhas à cratera estão liberados
Bombeiro presente ao local afirma que a circulação de pessoas pelos prédios da 709/909 Sul é permitida. Área tem muitas clínicas médicas
atualizado
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As cenas fortes de quatro carros sendo engolidos por uma cratera na 709/909 Sul, no fim da tarde de terça-feira (10/12/2019), assustaram profissionais e frequentadores de prédios próximos. Ninguém ficou ferido e o prejuízo foi financeiro. Além disso, a circulação de pessoas está permitida no local.
Segundo o capitão Souza Mendes, oficial de informação pública do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), o acesso aos prédios vizinhos foi liberado. “Felizmente, a escola de inglês da região já havia encerrado as aulas [por causa das férias de fim de ano], mas os trabalhos administrativos continuam”, lembrou.
“Os dois prédios com clínicas médicas também estão funcionando normalmente. As pessoas podem vir trabalhar e fazer as consultas tranquilamente”, afirmou Mendes.
Veja vídeos do momento em que carro desliza para dentro da cratera:
Apenas parte do estacionamento está bloqueada. “Aqui será montado o posto de comando das operações. A obra não pode ficar parada, para não aumentar a erosão e correr o risco de novos acidentes”, explicou o bombeiro.
De acordo com ele, os operários da empresa chegaram cedo para fazer a contenção da área. Peritos da Polícia Civil do DF (PCDF) e integrantes da Novacap e da Caesb — além da Defesa Civil e do CBMDF — também estão no local.
Uma retroescavadeira chegou ao local no meio da manhã desta quarta-feira (11/12/2019). Para evitar que a água continue a aumentar o buraco, a Caesb isolou a tubulação de esgoto e desviou a de águas pluviais.
Após o susto
O objetivo é não aumentar os transtornos causados. Tapumes foram colocados para evitar o trânsito de pedestres e motoristas. Após o susto, as pessoas que frequentam os prédios da região começaram a chegar para trabalho e consultas.
Muitos, porém, ainda estão preocupados com a situação. A secretária Maria Eduarda de Souza, 32 anos, é um exemplo. Ela trabalha no Centro Médico Julio Adnet e chegou por volta das 8h.
“Nós ficamos preocupados, sem saber se estamos realmente seguros. E se chover de novo? Se essa obra voltar a desabar? De qualquer maneira, nós confiamos nos trabalhos que estão sendo realizados e torcemos para que nenhum outro acidente ocorra”, opinou Maria Eduarda.