“Todos o amavam”, diz amiga de estudante morto em assalto no DF
Gabriel Gomes Barbosa, de 24 anos, foi assassinado com uma facada na barriga numa tentativa de assalto, em Ceilândia
atualizado
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Gabriel Gomes Barbosa (foto em destaque) foi morto aos 24 anos na QNN 37, em Ceilândia Norte. O jovem estava de bicicleta, com fones no ouvido, quando foi atingido com uma facada no abdômen, desferida por um homem que queria levar a bike da vítima. Evangélico, o rapaz assassinado era bastante querido pela congregação que frequentava, da Igreja Sara Nossa Terra, na QNM 28, mesma região administrativa que morava.
“O Gabriel era uma pessoa que todos amavam. Supereducado, sempre à disposição para ajudar a todos que precisavam, era um rapaz fiel e aliançado com Deus. Era alguém com quem, sempre que precisávamos, podíamos contar”, conta Darlla Keyse, 22 anos, colega de igreja do rapaz.
O crime aconteceu na quarta-feira (16/3). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) identificou o suspeito e divulgou uma foto dele. Gabriel da Santos da Silva, 23 anos, é apontado como o autor do latrocínio e, até a última atualização desta reportagem, continuava foragido.
Há cerca de um mês, durante um encontro religioso, o rapaz decidiu que seria batizado nas águas. O momento foi registrado em fotografia e compartilhado pelo jovem nas redes sociais. Também no próprio perfil, Gabriel publicou uma foto com Darlla, na qual a definiu em apenas uma palavra: “Apoio”.
Ele estudava no Centro de Ensino nº 7 (CED 07) de Ceilândia. Gabriel havia acabado de deixar a casa da mãe e seguia para a escola quando ocorreu o crime.
Veja imagens do estudante tentando fugir do assassino:
Apuração
Segundo o delegado adjunto da 19ª Delegacia de Polícia (Ceilândia), Thiago Peralva, a vítima estava distraída quando foi abordada pelo criminoso. “O autor do crime queria levar a mochila e a bicicleta da vítima. Durante o assalto, Gabriel acabou sendo esfaqueado na barriga”, disse. A PCDF pede que qualquer pessoa que tenha informações sobre o autor do crime entre em contato por meio do telefone 197. O anonimato é garantido pela corporação.
Veja detalhes contados pelo delegado:
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