Teste rápido para coronavírus é limitado, diz Secretaria de Saúde
Em entrevista coletiva, integrantes da pasta no DF criticaram os 2,3 mi equipamentos enviados pelo Ministério da Saúde ao DF
atualizado
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A Secretaria de Saúde do DF avalia que os 2,3 mil testes rápidos para identificar o coronavírus, enviados pelo Ministério da Saúde, têm limitações ou utilidade restrita.
Durante entrevista coletiva on-line realizada nesta segunda-feira (06/04), 0 subsecretário de Vigilância à Saúde do DF, Eduardo Hage, explicou que os testes do órgão federal não distinguem se a pessoa testada tem infecção aguda, ativa ou em progressão.
“Se a pessoa dá positivo, não sei se ainda está com sintomas ou se teve há meses. A utilidade desse teste é limitada”, disse, durante a coletiva.
Segundo Hage, o teste que está sendo adquirido pela Secretaria de Saúde é mais completo e adequado. O produto faria a distinção que a compra do Ministério da Saúde não faz, segundo informações do infectologista.
Testagem
Em 3 de abril, o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse, em entrevista exclusiva à coluna Grande Angular, que fará testagem em massa na população do DF para identificar casos do novo coronavírus. Ibaneis afirmou que os testes diários devem saltar de 1 mil para 3 mil.
Na segunda quinzena deste mês, devem ser feitos 5 mil exames diariamente. “Quero começar a fazer uma testagem em massa no Distrito Federal. Vou ter mais segurança na hora de reabrir o comércio. Não quero abrir para depois ter que fechar”, pontuou o governador.
O número de mortes por coronavírus no DF subiu para 10. Os dados do GDF foram atualizados às 15h04 desta segunda-feira (06/04). Até a noite de domingo (05/04), a capital do país tinha sete óbitos por Covid-19 confirmados.