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Terceirizado do Tribunal de Justiça é preso por pornografia infantil

Suspeito, que também é estudante de arquitetura, foi detido em Taguatinga, onde mora. Operação contou com a ajuda da Interpol no Canadá

atualizado

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Divulgação/PF
1 de 1 - Foto: Divulgação/PF

Um funcionário terceirizado do Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) foi preso pela Polícia Federal em Taguatinga, suspeito de armazenar e publicar imagens de pornografia infantil na internet. A operação, batizada de Rainha de Copas Vermelhas, teve colaboração da Interpol Ottawa, no Canadá, que encaminhou à PF dados de inteligência que identificaram o usuário brasileiro na internet. Ele teria armazenado e divulgado imagens contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes em serviço da empresa Google.

O homem preso é estudante universitário do curso de arquitetura e empregado de uma empresa de tecnologia que presta serviços para o TJDFT. De acordo com a PF, a divulgação do material era feita em nível internacional. A investigação foi iniciada em julho de 2015. Até a publicação desta reportagem, a PF não divulgou mais detalhes da operação.

A polícia conseguiu confirmar, tanto na internet, quanto fora dela, que o suspeito seria alguém com algum conhecimento de informática e que teria residência em Taguatinga. Durante a ação, na útima qurta-feira (16/3), foram encontradas diversas imagens de abuso ou exploração sexual contra crianças ou adolescentes armazenadas em mídias em poder do homem.

Ele vai responder por posse e pela divulgação do material em nível internacional. O TJDFT não comentou sobre o caso até a publicação da matéria.

PF/Divulgação
Operação Darknet

Deep web
Em outubro de 2014, a Polícia Federal fez uma operação inédita no país (foto ao lado) para deter pessoas que armazenavam e compartilhavam pornografia infantil.

Foi a primeira vez que a polícia brasileira rastreou o ambiente conhecido como Deep Web, considerado um meio seguro para que usuários da internet divulguem anonimamente conteúdos variados. Cerca de 100 mandados de busca, de prisão e de condução coercitiva em 18 estados e no Distrito Federal foram expedidos. Dois homens foram presos em Brasília.

A arquitetura do sistema usado pelos criminosos impossibilita a identificação do ponto de acesso (IP), ocultando o real usuário que acessa a rede. Por meio de uma metodologia de investigação e ferramentas específicas, os policiais federais conseguiram identificar, na Operação Darknet, mais de 90 usuários que compartilham pornografia infantil. Somente as polícias dos Estados Unidos e da Inglaterra realizaram investigações de crimes praticados no Deep Web.

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