Tentativa de feminicídio: PCDF procura suspeito de esfaquear namorada
Suspeito por tentativa de feminicídio, Tiago Nunes Santana esfaqueou a namorada durante uma discussão, na manhã dessa 4ª feira, no Gama
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) procura de Tiago Nunes Santana (foto em destaque), suspeito de cometer uma tentativa de feminicídio na manhã dessa quarta-feira (11/10). O foragido esfaqueou a namorada durante uma discussão com a vítima, no Setor Oeste do Gama.
Ela foi socorrida e levada, em estado grave, para o Hospital Regional do Gama (HRG). Depois do crime, a polícia conseguiu um mandado judicial de prisão preventiva contra o suspeito.
Tiago era considerado foragido, porém, porque não voltou para a prisão após uma saída temporária, no início do mês. Ele cumpria pena em regime semiaberto devido a um homicídio cometido em 2012.
Chefe da 20ª Delegacia de Polícia (Gama), Paulo Fortini afirma que o casal tinha saído na noite anterior ao crime, para se divertir. Tiago e a vítima estavam juntos havia três meses.
Quando voltaram para casa, de madrugada, os dois discutiram, e vizinhos escutaram a briga. Uma pessoa se aproximou do endereço onde o casal estava e viu o criminoso atacar a companheira. Inicialmente, a testemunha achou que seriam socos, depois, porém, percebeu que eram facadas, devido a marcas de sangue no local.
“Ao perceber a aproximação desses vizinhos, o suspeito fugiu. Tudo indica também que ele se lesionou, que se machucou, pois havia um rastro de sangue no local por onde ele teria escapado. É bem provável que ele esteja machucado”, afirma o delegado Paulo Fortini.
Quem tiver informações sobre o paradeiro de Tiago pode entrar em contato com a Polícia Civil pelo telefone 197. O anonimato é garantido ao denunciante.
Prisão por homicídio
Tiago estava preso havia 11 anos por matar um homem a tiros, depois de um desentendimento. A discussão teria começado por causa de um esbarrão. O acusado assassinou a vítima pelas costas.
O réu foi condenado a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado — por motivo torpe e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima —, além de porte ilegal de arma de fogo.