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Tendas da dengue começam desmobilização a partir de 2ª feira (10/6)

Todas as tendas devem ser desinstaladas até 27 de junho. Pacientes com sintomas de dengue devem procurar a UBS mais próxima

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Reprodução/Agência Brasília
Foto colorida de tenda branca com uma van branca ao lado
1 de 1 Foto colorida de tenda branca com uma van branca ao lado - Foto: Reprodução/Agência Brasília

Pessoas com sintomas de dengue deverão procurar alternativas às tendas de acolhimento e hidratação nos próximos dias. Os espaços, que somam 11 unidades pelo Distrito Federal, começam a ser desmobilizados a partir da próxima segunda-feira (10/6), segundo a Secretaria de Saúde (SES-DF).

A população deve procurar Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima caso sintomas de dengue apareçam – como febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores no corpo e nas articulações, náuseas, vômitos e manchas vermelhas na pele.

As tendas começaram a ser instaladas em abril e já realizaram mais de 50 mil atendimentos. A desmobilização vai começar pela estrutura instalada no Guará, que funcionará até domingo (9/6) e vai obedecer um cronograma que se encerrará no próximo dia 27 de junho com o fechamento da tenda do Areal.

Os espaço montados tiverem como objetivo aumentar o acesso da população ao atendimento médico durante a epidemia de dengue e aliviar a demanda de outras unidades da rede de saúde. As tendas funcionam todos os dias da semana, com algumas operando 24 horas por dia, para facilitar o acesso a exames e consultas.

Além disso, elas foram posicionadas próximas a hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Unidades Básicas de Saúde (UBSs), como uma estratégia para garantir um atendimento mais rápido e eficiente aos pacientes sintomáticos da dengue.

As tenda contam um coordenador, três médicos (incluindo um pediatra), enfermeiro, técnicos de enfermagem e laboratório, especialista em laboratório, apoios administrativos, farmacêutico, pessoal de limpeza e segurança.

Veja o cronograma de desmobilização:

A desmobilização das 11 tendas seguirá o seguinte cronograma:

  • Guará: 10 de junho
  • Gama: 11 de junho
  • Paranoá: 12 de junho
  • Planaltina: 13 de junho
  • Ceilândia: 15 de junho
  • Taguatinga: 22 de junho
  • Vicente Pires: 23 de junho
  • Samambaia: 24 de junho
  • HRAN: 25 de junho
  • Varjão: 26 de junho
  • Areal: 27 de junho

É bom lembrar que a hidratação é uma parte crucial do tratamento da dengue. Aqueles que apresentarem sintomas como febre alta, dor de cabeça intensa, dor atrás dos olhos, dores musculares e articulares, náuseas, vômitos, dor abdominal e manchas vermelhas na pele, devem procurar atendimento médico imediatamente.

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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias
A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos
No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses 
micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes
Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos
No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte
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A dengue é uma doença infecciosa transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti. Com maior incidência no verão, tem como principais sintomas: dores no corpo e febre alta. Considerada um grave problema de saúde pública no Brasil, a doença pode levar o paciente à morte

Joao Paulo Burini/Getty Images
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O Aedes aegypti apresenta hábitos diurnos, pode ser encontrado em áreas urbanas e necessita de água parada para permitir que as larvas se desenvolvam e se tornem adultas, após a eclosão dos ovos, dentro de 10 dias

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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A infecção dos humanos acontece apenas com a picada do mosquito fêmea. O Aedes aegypti transmite o vírus pela saliva ao se alimentar do sangue, necessário para que os ovos sejam produzidos

Joao Paulo Burini/ Getty Images
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No geral, a dengue apresenta quatro sorotipos. Isso significa que uma única pessoa pode ser infectada por cada um desses micro-organismos e gerar imunidade permanente para cada um deles -- ou seja, é possível ser infectado até quatro vezes

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Os primeiros sinais, geralmente, não são específicos. Eles surgem cerca de três dias após a picada do mosquito e podem incluir: febre alta, que geralmente dura de 2 a 7 dias, dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupções cutâneas, náuseas e vômitos

Guido Mieth/ Getty Images
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No período de diminuição ou desaparecimento da febre, a maioria dos casos evolui para a recuperação e cura da doença. No entanto, alguns pacientes podem apresentar sintomas mais graves, que incluem hemorragia e podem levar à morte

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Nos quadros graves, os sintomas são: vômitos persistentes, dor abdominal intensa e contínua, ou dor quando o abdômen é tocado, perda de sensibilidade e movimentos, urina com sangue, sangramento de mucosas, tontura e queda de pressão, aumento do fígado e dos glóbulos vermelhos ou hemácias no sangue

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Nestes casos, os sintomas resultam em choque, que acontece quando um volume crítico de plasma sanguíneo é perdido. Os sinais desse estado são pele pegajosa, pulso rápido e fraco, agitação e diminuição da pressão

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Alguns pacientes podem ainda apresentar manifestações neurológicas, como convulsões e irritabilidade. O choque tem duração curta, e pode levar ao óbito entre 12 e 24 horas, ou à recuperação rápida, após terapia antichoque apropriada

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Apesar da gravidade, a dengue pode ser tratada com analgésicos e antitérmicos, sob orientação médica, tais como paracetamol ou dipirona para aliviar os sintomas

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Para completar o tratamento, é recomendado repouso e ingestão de líquidos. Já no caso de dengue hemorrágica, a terapia deve ser feita no hospital, com o uso de medicamentos e, se necessário, transfusão de plaquetas

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O DF registrou a marca de 384 mortes por dengue em 2024 de acordo com o painel de acompanhamento do Ministério da Saúde. A capital é a quarta unidade da federação com a maior quantidade de mortes. A capital do país fica atrás apenas de São Paulo, que soma 915 mortes; Minas Gerais, que tem 581; e Paraná, com 406.

Informações da Agência Brasília

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