De acordo com o secretário de Saúde, o general Manoel Pafiadache, o objetivo do novo ponto drive-thru, na UBS 1 da Asa Sul, é facilitar a vida do cidadão que, por algum motivo, não tem tempo de tomar a vacina durante o dia. A população adulta tem três opções de imunizante: Oxford/Astrazeneca, Coronavac e Pizer/Biontech.
Os postos de vacinação contra a Covid-19 são separados entre os drive-thru, em que o cidadão deve ir de carro, e os para pedestres. Além disso, é importante estar atento à dose da vacina, que pode ser a D1, a D2 ou a dose de reforço. A Secretaria de Saúde permite escolher a marca do imunizante.
Para a segunda dose da AstraZeneca ou Pfizer, é necessário contar 56 dias da D1. Caso já esteja na hora de tomar a D2, basta conferir em qual posto está disponível cada uma das marcas. Quem tomou Coronavac precisa aguardar 28 dias.
Para o reforço, pessoas a partir de 18 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos graves podem procurar os pontos de vacinação caso cumpram as regras. Para os dois primeiros públicos, a exigência é de que se tenha tomado a D2 há pelo menos quatro meses. No último grupo, a necessidade é de 28 dias de espera.
O reforço da Janssen também tem regra a ser seguida. Apenas quem tomou a dose única há pelo menos 2 meses pode procurar um dos postos disponíveis.
Covid-19: o que se sabe até agora sobre a vacinação de crianças:
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A Anvisa aprovou, em 16 de dezembro, a aplicação do imunizante da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Para isso, será usada uma versão pediátrica da vacina, denominada Comirnaty
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A vacina é específica para crianças e tem concentração diferente da utilizada em adultos. A dose da Comirnaty equivale a um terço da aplicada em pessoas com mais de 12 anos
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A tampa do frasco da vacina virá na cor laranja, para facilitar a identificação pelas equipes de imunização e também por pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para receberem a aplicação do fármaco
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Desde o início da pandemia, mais de 300 crianças entre 5 e 11 anos morreram em decorrência do coronavírus no Brasil
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Isso corresponde a 14,3 mortes por mês, ou uma a cada dois dias. Além disso, segundo dados do Ministério da Saúde, a prevalência da doença no público infantil é significativa. Fora o número de mortes, há milhares de hospitalizações
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De acordo com a Fiocruz, vacinar crianças contra a Covid é necessário para evitar a circulação do vírus em níveis altos, além de assegurar a saúde dos pequenos
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Contudo, desde o aval para a aplicação da vacina em crianças, a Anvisa vem sofrendo críticas de Bolsonaro, de apoiadores do presidente e de grupos antivacina
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Para discutir imunização infantil, o Ministério da Saúde abriu consulta pública e anunciou que a vacinação pediátrica teria início em 14 de janeiro. Além disso, a apresentação de prescrição médica não será obrigatória
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Inicialmente, a intenção do governo era exigir prescrição. No entanto, após a audiência pública realizada com médicos e pesquisadores, o ministério decidiu recuar
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De acordo com a pasta, o imunizante usado será o da farmacêutica Pfizer e o intervalo sugerido entre cada dose será de oito semanas. Caso o menor não esteja acompanhado dos pais, ele deverá apresentar termo por escrito assinado pelo responsável
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Além disso, apesar de não ser necessária a prescrição médica para vacinação, o governo federal recomenda que os pais procurem um profissional da saúde antes de levar os filhos para tomar a vacina
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Segundo dados da Pfizer, cerca de 7% das crianças que receberam uma dose da vacina apresentaram alguma reação, mas em apenas 3,5% os eventos tinham relação com o imunizante. Nenhum deles foi grave
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Países como Israel, Chile, Canadá, Colômbia, Reino Unido, Argentina e Cuba, e a própria União Europeia, por exemplo, são alguns dos locais que autorizaram a vacinação contra a Covid-19 em crianças
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Nos Estados Unidos, a imunização infantil teve início em 3 de novembro. Até o momento, mais de 5 milhões de crianças já receberam a vacina contra Covid-19. Nenhuma morte foi registrada e eventos adversos graves foram raros
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A decisão do Ministério da Saúde de prolongar o intervalo das doses do imunizante contraria a orientação da Anvisa, que defende uma pausa de três semanas entre uma aplicação e outra para crianças de 5 a 11 anos