Técnicos e auxiliares de enfermagem do DF suspendem greve até 26/6
A greve dos técnicos e auxiliares de enfermagem começou nessa segunda (17/6). A suspensão acontece após negociações com o GDF
atualizado
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A greve dos técnicos e auxiliares de enfermagem do Distrito Federal foi suspensa por uma semana, até a próxima quarta-feira (26/6), após votação em assembleia na manhã desta quarta (19/6).
A paralisação havia começado nessa segunda-feira (17/6), após aprovação unânime entre os servidores do Sindicato dos Enfermeiros (Sindate-DF).
A suspensão acontece depois de a associação negociar com o Governo do Distrito Federal (GDF), que pediu o prazo para apresentar uma contraproposta à categoria. O Sindate-DF informou que, depois de anunciada, a medida será discutida em uma assembleia na semana que vem (26/6). Caso não seja aprovada, a greve é retomada.
Para o deputado distrital Jorge Vianna (PSD), o gesto de receber a categoria e pedir um prazo para oferecer uma contraproposta já é sinal de que o movimento passa a ser respeitado pelo governo.
“Eu acredito que a decisão [de suspender a greve] foi um acerto. Porém, caso não haja uma proposta razoável ou até mesmo nem haja uma reunião na quarta-feira que vem, os técnicos e auxiliares vão parar por tempo indeterminado. E eu dou total apoio à categoria”, afirma.
Apesar de suspensa, o sindicato permanece em estado de greve, ou seja: pode entrar em greve novamente a qualquer momento. Os profissionais cobram a reestruturação da carreira, a nomeação de aprovados em concurso e reajuste salarial.
TJDFT e Sindate-DF
No sábado (15/6), um dia após a assembleia – que incluiu um ato das centenas de participantes em frente ao Palácio do Buriti –, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) conseguiu uma decisão judicial que garantiu a manutenção das atividades da categoria na rede pública de saúde.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu o início da greve, por considerar que as atividades prestadas pelos cerca de 8 mil profissionais são consideradas serviços essenciais e, portanto, não poderia ficar totalmente paralisada.