TCDF autoriza retomada de licitação do Kartódromo Ayrton Senna, no Cave
O processo de modernização e reforma do espaço, que fica no Guará 2, estava suspenso desde 2018
atualizado
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Depois de meses fechado, o Kartódromo Ayrton Senna, no Complexo Esportivo e de Lazer (Cave), no Guará 2, poderá ter a licitação retomada. O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) autorizou a disputa pública para a concessão do local à iniciativa privada. O processo havia sido suspenso, em 2018, para que fossem feitos ajustes na modelagem da proposta de reforma e modernização do kartódromo.
A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe) fez os ajustes exigidos pelos auditores e, agora, quem dará continuidade à licitação é a Secretaria de Esporte e Lazer. A empresa ou o consórcio vencedor da concorrência pública deverá seguir todas as recomendações técnicas para homologar a licença da Confederação Brasileira de Automobilismo. A partir daí, estará pronto para receber competições regionais, nacionais e internacionais.
No projeto, estão previstas 17 áreas comerciais para locação, com finalidades diversas; oito para lazer, entretenimento e alimentação no Pontal do Cave; um restaurante/bar dentro das dependências do kartódromo; quatro lojas para comercialização de produtos e serviços voltados para praticada do kart; e quatro oficinas especializadas na preparação de motores e kart para competições.
Segundo informações da Sepe, a administração do espaço do Kartódromo se dará pelo regime de concessão de obra pública. Nesse modelo, o concessionário investe na revitalização do local e paga um determinado valor enquanto durar a permissão de exploração, que será de 30 anos, prorrogáveis por mais cinco anos. O contrato deve ficar em R$ 13.460.332,11.
Serão dois processos de licitação para o Cave. O primeiro envolve somente o Kartódromo, e o segundo reúne o Estádio Antônio Otoni Filho, o ginásio de esportes e o Clube Vizinhança.
Segurança
O Kartódromo do Guará está fechado desde maio, quando a Administração Regional do Guará por questões de segurança. Em nota o órgão alegou que “no local, houve ocorrências de atividades irregulares. Além disso, a medida foi tomada para que fosse impedida grande circulação de pessoas em vista do momento de pandemia que atravessamos.” À época, a proibição de utilização do espaço provocou críticas dos usuários do kartódromo.