Taxistas terão fila e tempo de embarque no Aeroporto de Brasília
Uma das medidas publicadas no DODF proíbe que passageiros sejam recebidos na Plataforma Superior 1 e em locais sem sinalização oficial
atualizado
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A pandemia do novo coronavírus vem afetando vários setores da economia. Na manhã desta terça-feira (28/04), uma portaria foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) com novas orientações sobre a organização dos taxistas no Aeroporto de Brasília.
De acordo com o ato normativo, os motoristas terão de ficar organizados no ponto de apoio (próximo ao Aeroporto JK). E só podem seguir para a plataforma inferior com a demanda do passageiro. O taxista, por sua vez, deverá esperar o cliente apenas por dois minutos.
A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) esclarece que essa espera de dois minutos é “apenas para táxis dotados de sistema auxiliar de comunicação, em uso para atendimento a demandas realizadas por meio telefônico, de aplicativos eletrônicos ou similares”.
Assim, somente os carros externos cadastrados em empresas de radiotáxi, quando chamados por passageiros, precisam obedecer a questão do tempo. “Já os táxis que aguardam na fila do ponto de apoio do aeroporto podem esperar nas vagas destinadas a eles por tempo indeterminado, dependendo da demanda de passageiros”, aponta a Semob.
A portaria esclarece também que está “expressamente proibido” o embarque de passageiros na Plataforma Superior 1, bem como em locais que não sejam identificados por placas oficiais.
Segundo a publicação, o Sindicato dos Permissionários de Táxis e Motoristas Auxiliares do DF (Sinpetaxi-DF) ficará responsável pelo controle do acesso, da conservação, da manutenção e da administração do Ponto de Apoio. Assinala ainda que os registros de acesso ao local devem ser feitos com o uso de um “aplicativo informatizado”.
Movimento
Desde 19 de março, o movimento no Aeroporto JK tem diminuído por causa do cancelamento de voos internacionais. No dia 1º de abril, a administração do terminal anunciou a redução do número de pousos e decolagens diárias para 21.
A decisão configurou diminuição de 90% da capacidade total, como resultado das medidas de restrição implementadas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.
A queda no movimento afetou diretamente os taxistas que fazem ponto no local. Alguns profissionais chegaram a ficar seis dias sem corridas.