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Taxa de transmissão da Covid tem 7ª alta e chega a 2,11 no DF

Esse é a sétima vez que o número cresce na capital federal, o que significa que, a cada 24 horas, os casos da doença podem ir dobrando

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Na imagem colorida, uma mão segura um frasco com uma embalagem escrito ômicron
1 de 1 Na imagem colorida, uma mão segura um frasco com uma embalagem escrito ômicron - Foto: Getty Images

A Secretaria de Saúde informou, na noite desta quarta-feira (12/1), que a taxa de transmissão da Covid-19 teve mais uma alta e registrou o índice de 2,11 no Distrito Federal.

É a sétima alta computada dos últimos dias. Até esta tarde, o valor estava em 2,06, o que significa que, a cada 24 horas, o número de infectados pela doença tende a dobrar.

De acordo com o mais recente boletim epidemiológico, a capital registrou 3.813 casos novos em relação ao dia anterior. Segundo o GDF, 90% das hospitalizações são de pessoas não vacinadas ou com o ciclo vacinal incompleto.

A Secretaria de Saúde também confirmou pelo menos 26 casos de infecção pela nova variante Ômicron no Distrito Federal. Os registros foram feitos pelo Laboratório Central (Lacen), por meio de sequenciamento genético.

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento
Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido
Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas
Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo
O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus
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Detectada pela primeira vez na África do Sul, a variante Ômicron foi classificada pela OMS como de preocupação

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Isso porque a alteração apresenta cerca de 50 mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento

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Segundo a OMS, a Ômicron é mais resistente às vacinas disponíveis no mundo contra as demais variantes e se espalha mais rápido

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Dores no corpo, na cabeça, fadiga, suores noturnos, sensação de garganta arranhando e elevação na frequência cardíaca em crianças são alguns dos sintomas identificados por pesquisadores em pessoas infectadas

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Em relação à virulência da Ômicron, os dados são limitados, mas sugerem que ela pode ser menos severa que a Delta, por exemplo

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O surgimento da variante também é uma incógnita para cientistas. Por isso, pesquisadores consideram três teorias para o desenvolvimento do vírus

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A primeira é que a variante tenha começado o desenvolvimento em meados de 2020, em uma população pouco testada, e só agora acumulou mutações suficientes para se tornar mais transmissível

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A segunda é que surgimento da Ômicron pode estar ligado ao HIV não tratado. A terceira, e menos provável, é que o coronavírus teria infectado um animal, se desenvolvido nele e voltado a contaminar um humano

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De qualquer forma, o sequenciamento genético mostra que a Ômicron não se desenvolveu a partir de nenhuma das variantes mais comuns, já que a nova cepa não tem mutações semelhantes à Alfa, Beta, Gama ou Delta

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Com medo de uma nova onda, países têm aumentado as restrições para conter o avanço da nova variante

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De acordo com documento da OMS, a Ômicron está em circulação em 110 países. Na África do Sul, ela vem se disseminando de maneira mais rápida do que a variante Delta, cuja circulação no país é baixa

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Mesmo em países onde o número de pessoas vacinadas é alto, como no Reino Unido, a nova mutação vem ganhando espaço rapidamente

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No Brasil, 32 casos foram registrados, segundo balanço divulgado no fim de dezembro pelo Ministério da Saúde

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Por conta da capacidade de disseminação da variante, a OMS orienta que pessoas se vacinem com todas as doses necessárias, utilizem corretamente máscaras de proteção e mantenham as mãos higienizadas

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A entidade ressalta ainda a importância de evitar aglomerações e recomenda que se prefiram ambientes bem ventilados

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Medidas restritivas

Mais cedo, em decorrência da explosão de novos casos, o secretário da Casa Civil, Gustavo Rocha, anunciou a proibição de festas, shows e festivais com cobrança de ingressos no DF.

A medida pegou o setor de eventos de surpresa e passa a valer já na programação dos próximos dias. A determinação permanecerá até que a taxa de infecção volte a cair, ficando a baixo de 1,0, classificada pelas autoridades sanitárias como estabilização de casos.

Mesmo de férias, o governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou a retomada das medidas restritivas.

“Seguimos trabalhando para vencer a pandemia. No próximo domingo (16), vamos iniciar a campanha de imunização de nossas crianças, a princípio, com as 16,3 mil doses fornecidas pelo governo federal. Faremos a vacinação gradualmente”, escreveu.

 

 

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