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Taxa de transmissão cai, mas DF bate recorde de mortes em 24h no ano

Número que mede o poder de transmissão do vírus chegou a 1,23 nesta terça-feira. Na última segunda-feira, DF registrou recorde de novos caso

atualizado

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Morador do Rio de Janeiro faz o teste gratuito para Covid-19 no Ciep do Morro do Borel, na Tijuca
1 de 1 Morador do Rio de Janeiro faz o teste gratuito para Covid-19 no Ciep do Morro do Borel, na Tijuca - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

A taxa de transmissão da Covid-19 chegou a 1,23 nesta terça-feira (1º/2), isso significa que 100 pessoas infectadas passam a doença para outras 123. A taxa está em queda depois de registrar o recorde de toda a pandemia, em 21 de janeiro, quando bateu 2,61.

Apesar da queda no indicador, 5.798 brasilienses testaram positivo para o novo coronavírus nas últimas 24 horas. Nessa segunda-feira (31/1), o DF registrou o maior número de pessoas infectadas desde o início da pandemia, com 11 mil testes positivos.

Nesta terça, 12 pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. Este é o maior número de óbitos registrados em 24 horas este ano. Até agora, a capital contabilizou mais de 612 mil casos de Covid-19. Desde o início da pandemia, 11.186 pessoas morreram em decorrência do coronavírus no DF.

Como a Covid age em nosso organismo:

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19
No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia
Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações
Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas
A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença
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Os testes laboratoriais confirmaram que o medicamento é capaz de conter a capacidade viral de mutações, como a Ômicron e a Delta, classificadas como variantes de preocupação pela Organização Mundial da Saúde (OMS)

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Idosos e pessoas com comorbidades, como doenças cardíacas, pulmonares ou obesidade, e os imunossuprimidos apresentam maior risco de desenvolver complicações mais sérias da Covid-19

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No início da pandemia, os principais sintomas associados à doença eram febre, cansaço, tosse seca, dores no corpo, congestão nasal, coriza e diarreia

Andrea Piacquadio/Pexels
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Dois anos depois da confirmação do primeiro caso, com o surgimento de novas variantes do coronavírus, a lista de sintomas sofreu alterações

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Pacientes passaram a relatar também calafrios, falta de ar ou dificuldade para respirar. Fadiga, dores musculares ou corporais, dor de cabeça, perda de olfato e/ou paladar, dor de garganta, náusea, vômito e diarreia também fazem parte dos sintomas

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A variante Delta, identificada pela primeira vez na Índia, espalhou-se rapidamente pelo mundo e gerou um novo perfil da doença

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Atualmente, ela se assemelha a um resfriado, com dores de cabeça, dor de garganta, coriza e febre, segundo um estudo de rastreamento de sintomas feito por cientistas do King's College London

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A mudança no perfil dos sintomas é um desafio no controle da pandemia, uma vez que as pessoas podem associá-los a uma gripe comum e não respeitar a quarentena, aumentando a circulação viral

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Um estudo feito no Reino Unido, com 38 mil pessoas, mostrou que os sintomas da Covid-19 são diferentes entre homens e mulheres

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Enquanto eles costumam sentir mais falta de ar, fadiga, calafrios e febre, elas estão mais propensas a perder o olfato, sentir dor no peito e ter tosse persistente

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Os sintomas também mudam entre jovens e idosos. As pessoas com mais de 60 anos relatam diarreia com maior frequência, enquanto a perda de olfato é menos comum

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A maioria das pessoas infectadas que tomaram as duas doses da vacina sofre com sintomas considerados leves, como dor de cabeça, coriza, espirros e dor de garganta

Malte Mueller/GettyImages

Na quinta-feira (27/1), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) afirmou que espera o pico da variante Ômicron em meados de fevereiro.

“A gente trabalha com a previsão de que essa ascensão acelerada [da Ômicron] possa chegar nas próximas duas semanas, até meados de fevereiro. Nossa expectativa é de reduzir o platô de permanência desses elevados casos e esperar uma queda igualmente rápida ainda para o fim do próximo mês”, avaliou o secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF, Fernando Erick.

Aumento de testes positivos

Em todo o país, a quantidade de testes RT-PCR com resultado positivo realizados na rede pública de saúde saltou de 3%, em dezembro de 2021, para 37% em janeiro de 2022. O número foi consolidado pelo Escritório de Testagem da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com sistemas de dados da própria instituição e do Ministério da Saúde.

Fiocruz: positividade de testes de Covid saltou de 3% para 37%

As centrais da instituição processam cerca de 35% dos exames tipo RT-PCR realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na rede pública nacional.

O número de testes analisados também aumentou em 195% na última semana epidemiológica (de 16 a 22 de janeiro). Foram 121.275 amostras analisadas, contra 22 mil no fim de dezembro.

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