Taxa de transmissão cai, mas DF bate recorde de mortes em 24h no ano
Número que mede o poder de transmissão do vírus chegou a 1,23 nesta terça-feira. Na última segunda-feira, DF registrou recorde de novos caso
atualizado
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A taxa de transmissão da Covid-19 chegou a 1,23 nesta terça-feira (1º/2), isso significa que 100 pessoas infectadas passam a doença para outras 123. A taxa está em queda depois de registrar o recorde de toda a pandemia, em 21 de janeiro, quando bateu 2,61.
Apesar da queda no indicador, 5.798 brasilienses testaram positivo para o novo coronavírus nas últimas 24 horas. Nessa segunda-feira (31/1), o DF registrou o maior número de pessoas infectadas desde o início da pandemia, com 11 mil testes positivos.
Nesta terça, 12 pessoas morreram em decorrência de complicações causadas pelo coronavírus. Este é o maior número de óbitos registrados em 24 horas este ano. Até agora, a capital contabilizou mais de 612 mil casos de Covid-19. Desde o início da pandemia, 11.186 pessoas morreram em decorrência do coronavírus no DF.
Como a Covid age em nosso organismo:
Na quinta-feira (27/1), a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES) afirmou que espera o pico da variante Ômicron em meados de fevereiro.
“A gente trabalha com a previsão de que essa ascensão acelerada [da Ômicron] possa chegar nas próximas duas semanas, até meados de fevereiro. Nossa expectativa é de reduzir o platô de permanência desses elevados casos e esperar uma queda igualmente rápida ainda para o fim do próximo mês”, avaliou o secretário adjunto de Assistência à Saúde do DF, Fernando Erick.
Aumento de testes positivos
Em todo o país, a quantidade de testes RT-PCR com resultado positivo realizados na rede pública de saúde saltou de 3%, em dezembro de 2021, para 37% em janeiro de 2022. O número foi consolidado pelo Escritório de Testagem da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com sistemas de dados da própria instituição e do Ministério da Saúde.
Fiocruz: positividade de testes de Covid saltou de 3% para 37%
As centrais da instituição processam cerca de 35% dos exames tipo RT-PCR realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) na rede pública nacional.
O número de testes analisados também aumentou em 195% na última semana epidemiológica (de 16 a 22 de janeiro). Foram 121.275 amostras analisadas, contra 22 mil no fim de dezembro.