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Taxa de ocupação de UTIs reservadas para coronavírus sobe para 65,4% no DF

Na última sexta-feira (05/06), o índice era de 59%. A capital do país tem 568 leitos reservados para os infectados pela doença

atualizado

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LImpeza e finalização da obra do hospital de campanha no estádio Mané garrincha
1 de 1 LImpeza e finalização da obra do hospital de campanha no estádio Mané garrincha - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Um dos principais índices que preocupam autoridades no mundo inteiro quando o assunto é o novo coronavírus passa pela ocupação dos leitos de unidades de tratamento intensivo (UTI). E o que era vantagem no Distrito Federal desde o início da pandemia começa a virar uma dor de cabeça.

Às 9h25 desta segunda-feira (08/06), 65,4% deles – somando redes pública e privada – estavam com alguém infectado, segundo divulgação da Secretaria de Saúde. Na última sexta-feira (05/06), o índice de ocupação de leitos no DF era de 59,88%. Ao todo, o sistema conta com 568 unidades preparadas para receber infectados pela doença, e 372 estão ocupadas.

Uma das apostas do GDF para retomar as atividades era exatamente manter esse número abaixo dos 40%. Entretanto, com o aumento de casos em Ceilândia e Estrutural, teve que voltar atrás e restringir comércio e serviço nessas duas cidades por 72 horas.

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Idosa com máscara no centro de Ceilândia
Mulher usa máscara contra o coronavírus no DF
Leito de UTI: a composição da equipe é regulamentada
Leitos de UTI equipados com respiradores
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Mulher usa máscara contra o coronavírus no DF

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Leito de UTI: a composição da equipe é regulamentada

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Leitos de UTI equipados com respiradores

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No caso de Ceilândia, o número de registros da Covid-19 subiu 254,7% nos últimos 15 dias, enquanto o número de mortes aumentou 86,9% no mesmo período.

Redes separadas

Se for considerada somente a rede pública, a situação é um pouco mais tranquila. Dos 352 leitos disponíveis, 205 estavam ocupados, ou seja, 58,24%. Entre os hospitais particulares, 167 unidades das 216 UTIs tinham vítimas da Covid-19 (77,31%).

A situação, sem dúvida, é bem melhor que outras unidades federativas do país. No Amapá, por exemplo, a ocupação é de 98,84%. Pernambuco também tem um índice de 98%, enquanto o Rio de Janeiro chega a 90%. E a Grande São Luís, no Maranhão, atinge 96,25%.

De acordo com declaração do governador Ibaneis Rocha (MDB) à coluna Grande Angular em 23 de maio, naquela dada, a rede pública tinha ocupação de 36,7%, ou seja, dentro da meta de até 40%. “Pode ser que, em algum momento, chegue a 50%. Dentro da meta, temos segurança para reabrir as atividades gradualmente”, disse o chefe do Executivo local, à época.

Nesta segunda, a Secretaria de Saúde afirmou à reportagem que o índice é de 58,24%. “A pasta está trabalhando para abrir mais leitos de UTI e na semana passada ativou mais 30 leitos. Hoje, temos 352 leitos UTI Covid-19”, disse, em nota. E informou que os dados mais recentes sobre o assunto estão no site http://www.saude.df.gov.br/uti-do-hrc-amplia-rede-de-leitos-reservados-a-covid-19-no-df/.

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