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Taxa de desemprego total cai para 14% em outubro, no DF

Contratações pelos setores de comércio e serviços, além do aumento do trabalho autônomo fizeram desemprego diminuir ante outubro de 2021

atualizado

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Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas
1 de 1 Mão segurando carteira de trabalho e pessoas passando ao fundo, desfocadas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Divulgada nesta terça-feira (29/11), a Pesquisa de Emprego e Desemprego no Distrito Federal (PED-DF) revela que a taxa total de pessoas sem trabalho caiu de 16,8% para 14,6% (243 mil habitantes) entre outubro de 2021 e o mesmo mês de 2022.

Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

No intervalo de um ano, a taxa de pessoas acima de 14 anos no mercado de trabalho, com ou sem emprego, caiu de 65,1% para 64,6% no DF.

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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”
Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros
A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal
O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego
Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global
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Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo desemprego é definido como “a condição de pessoas que se encontram, atualmente, sem emprego formal, mas que estão em busca ou dispostas a aceitar um trabalho caso surja a oportunidade”

Vinícius Schmidt/Metrópoles
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Seguindo a mesma lógica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) declara ainda que “não ter um emprego não é o equivalente a não ter um trabalho ou uma ocupação. Por essa razão, não se consideram para o cálculo estudantes, donas de casa e empreendedores”

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Existem inúmeros motivos que podem ocasionar o desemprego. No Brasil, por exemplo, a causa pode estar vinculada a crise econômica, baixa qualificação dos candidatos, transformações na base produtiva do país, baixa escolaridade, migração do campo para a cidade, crises políticas, falta de investimento social, entre outros

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A classificação do desemprego segue quatro tipos identificados a partir de suas causas. São eles: desemprego natural, estrutural, conjuntural e sazonal

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O termo desemprego natural refere-se a condição momentânea e ocasionada por demissão, troca de emprego ou pela recente inserção no mercado de trabalho, no caso de pessoas que estão em busca do primeiro emprego

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Desemprego estrutural tem como causa avanços tecnológicos e a inclusão de novos formatos de produção derivados desse processo. Já o desemprego conjuntural é aquele causado por crises politicas e/ou econômicas que se desencadeiam em escala regional, nacional ou global

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Desemprego sazonal refere-se à condição que se repete periodicamente, ou seja, temporária, e que está relacionada ao setor de serviços, como turismo, por exemplo

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No país, a metodologia utilizada pelo IBGE para realizar o levantamento da taxa de desemprego é denominada Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD

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Segundo a OIT, o cálculo deve excluir as pessoas que se encontram em trabalhos informais ou ainda aqueles que desistiram de procurar um, mesmo estando em condições para tal. Por essas razões, ainda segundo a organização, as estatísticas do desemprego podem ser subestimadas

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Entre as principais consequências do desemprego estão: aumento da pobreza, aumento da violência, crescimento do índice de criminalidade e a obvia redução (ou ausência) da renda familiar, que ocasiona a fome, por exemplo. Além do aumento do trabalho infantil, do subemprego, aumento de problemas psicológicos e físicos

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Segundo a OIT, todas essas consequências impactam negativamente na economia e no desenvolvimento social de uma nação

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Além disso, mais de 13 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho no período, enquanto houve abertura de 47 mil vagas, segundo a PED-DF. O crescimento se deu, principalmente, por contratações nos setores de serviços, comércio, reparação e no funcionalismo público.

Entre setembro de 2022 e o mês seguinte, aumentou a quantidade de pessoas contratadas nos setores de serviços, comércio e reparação. Também houve alta no número de pessoas nas profissões de autônomo e empregado doméstico.

PMB

Na região classificada como Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), a variação no período foi de 20,3% para 19%.

O estudo destaca que o aumento no nível ocupacional no último ano derivou do crescimento dos setores de construção e serviços, bem como do aumento do trabalho autônomo, seguido pelo aumento das contratações com e sem carteira assinada. A pesquisa na íntegra está disponível neste link.

No período considerado, a proporção de pessoas com 14 anos ou mais no mercado de trabalho — população em idade ativa (PIA) —, ocupadas ou desempregadas, caiu de 70% para 69,2%, na PMB. Em relação a setembro último, a variação foi de 1 ponto percentual para menos.

Considerado outubro de 2022, a taxa de desemprego total ficou estável, com 19% da população economicamente ativa (PEA) sem trabalho.

Confira os números:

 

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