Tarado do Parque: PCDF prende homem que dopava e abusava de vítimas
Acusado de aplicar o golpe “Boa noite, Cinderela”, João Batista Alves Bispo já foi indiciado por latrocínio, estupro e roubo
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (7/10), um homem acusado de roubo circunstanciado e estupro de vulnerável. Segundo a corporação, João Batista Alves Bispo, 41 anos, dopava homens no Parque da Cidade e, após o golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”, abusava sexualmente das vítimas.
A prisão foi efetuada na casa do autor, em Planaltina, em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 5ª Vara Criminal de Brasília. De acordo com investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul), após o estupro, o acusado ainda subtraía pertences dos homens, como celular, carteira e dinheiro.
Até o momento, os policiais têm conhecimento de três vítimas do golpe. Uma vez que o acusado agia constantemente na região, a PCDF divulgou imagem para que, caso mais vítimas o reconheçam, procurem a delegacia para denunciá-lo. Veja abaixo:
Conforme informações da PCDF, João Batista trabalhava como cozinheiro em uma galeteria, na 405 Sul. Ele já foi indiciado em dois inquéritos, por latrocínio, estupro e roubo. Em uma das investigações, a vítima teve overdose da medicação e veio a óbito. Em outro caso, ele roubou um celular e foi reconhecido pelo dono do aparelho.
O corpo encontrado no Parque da Cidade, em 20 de janeiro deste ano, foi uma das vítimas de João Batista, de acordo com a PCDF.
O homem estava caído, próximo ao Castelinho, quando um segurança do local o encontrou e, imediatamente, acionou o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF). Os militares declararam o óbito do rapaz e chamaram a Polícia Civil (PCDF). À época, uma das possíveis causas da morte era overdose por drogas.
Nas buscas realizadas na residência do acusado, os policiais encontraram três frascos de benzodiazepínicos (usados no “Boa noite, Cinderela”), além de dois celulares roubados. Os proprietários dos aparelhos serão intimados e, caso o autor também seja reconhecido nestes casos, será indiciado por mais dois crimes.
Ainda segundo a Polícia Civil, o acusado confessou parcialmente os crimes. Caso seja condenado por todos os delitos, ele poderá pegar pena de 30 anos de prisão.
Denuncie
Quem reconhecer João Batista como autor de outros crimes ocorridos no Distrito Federal pode denunciar o caso à Polícia Civil do DF, por meio do telefone 197. A identidade da vítima, ou do denunciante, é mantida em absoluto sigilo.