Vídeo: criminoso é preso ao usar endereço de PM para receber dinheiro falso
Suspeito usou serviço dos Correios para receber R$ 3 mil em notas falsas, com endereço de policial militar morador de Ceilândia
atualizado
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Um suspeito foi preso, nessa quarta-feira (22/3), flagrado ao usar o endereço de um policial militar do Distrito Federal para receber R$ 3 mil em notas falsas. O caso ocorreu em Ceilândia.
O criminoso usou o serviço dos Correios para receber as notas falsas e distribuí-las. Porém, o endereço informado aos remetentes era da casa de um PM.
Assista ao momento da prisão:
Por volta das 10h da manhã de quarta-feira (22/3), o militar, lotado no Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), notou uma movimentação estranha em frente à própria casa.
Em um carro branco, o suspeito estacionou no local e continuou no veículo. Desconfiado da atitude do motorista, o policial saiu de casa e perguntou o que havia acontecido.
O suspeito respondeu que estava com problemas no carro, mas, após análise das imagens do circuito de segurança do imóvel, o PM verificou que a história era mentira.
O policial voltou para casa e continuou a monitorar a permanência do suspeito. Horas depois, uma motocicleta com identificação dos Correios chegou para entregar uma correspondência destinada à casa do policial.
Porém, o suspeito recebeu o pacote, um envelope no próprio nome. Em seguida, tentou fugir, mas acabou preso pelo PM. Ao apreender o envelope, o militar verificou que se tratavam de 15 notas falsas de R$ 200.
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) descobriu que o criminoso tinha diversos registros criminais por falsificação de moeda, falsidade ideológica, exercício ilegal de profissão e adulteração de chassis.
Na hora da prisão, o PM verificou que o criminoso usava uma tornozeleira eletrônica. Ele foi detido e levado para a delegacia de Polícia Federal, onde foi apreendido o dinheiro falso.
Prática criminosa
A receptação de produtos pelos Correios confira crime por aquisição ou recebimento de bens roubados ou furtados por meio do serviço postal ou de entrega expressa.
Os produtos vão desde eletrônicos a joias e dinheiro. Em alguns casos, os criminosos usam informações falsas ou roubadas para comprar os itens, o que dificulta a identificação dos envolvidos.