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Suspeito de tráfico de animais exercia veterinária ilegalmente, diz MPDFT

Entendimento do órgão é baseado em fotos e vídeos postados por Pedro Krambeck, em que o jovem aparece fazendo cirurgia em serpentes

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Pedro Krambeck
1 de 1 Pedro Krambeck - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Para a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural (Prodema), do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), Pedro Krambeck, o jovem suspeito de tráfico de animais silvestres e que foi picado por uma Naja no DF, exercia ilegalmente a profissão de médico veterinário.

O órgão se baseia em vídeos e fotos em que Pedro aparece realizando cirurgia em uma serpente. Dessa forma, a Prodema se posiciona favoravelmente à prisão do rapaz, que também é acusado de ocultar provas.

Na manhã desta quarta-feira (29/7), um mandado de prisão temporária foi cumprido contra Pedro, na quarta fase da Operação Snake.

A 14ª Delegacia de Polícia, o Prodema e o Núcleo de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) abriram procedimento para apurar suposta comercialização de animais silvestres e exóticos em sites e redes sociais no Distrito Federal. A apuração tem o objetivo de verificar se há conexão entre o comércio ilegal de animais e o caso da cobra Naja.

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Atrás da cabeça, a Naja pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar predadores
A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF
Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres
Pedro foi detido no apartamento onde mora no Guará
Em outra foto postada em suas redes sociais, Pedro demonstra um dos animais silvestres apreendidos, a cobra-verde-de-voguel
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Pedro Krambeck sendo levado à carceragem da 14ª DP

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Atrás da cabeça, a Naja pode possuir um círculo branco parecido com um olho, também eficaz em amedrontar predadores

Ivan Mattos/ Zoológico de Brasília
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A polícia investiga a suspeita de que o rapaz tenha envolvimento com o tráfico de animais no DF

Arquivo/Metrópoles
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Nas redes sociais, ele ostentava fotos com diversos tipos de animais silvestres

Arquivo/Metrópoles
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Pedro foi detido no apartamento onde mora no Guará

Arquivo/Metrópoles
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Em outra foto postada em suas redes sociais, Pedro demonstra um dos animais silvestres apreendidos, a cobra-verde-de-voguel

Memória

O caso teve início quando Pedro foi picado por uma cobra da espécie Naja kaouthia, criado por ele ilegalmente, no início do mês de julho. O jovem chegou a entrar em coma e só recebeu alta após receber soro antiofídico enviado pelo Instituto Butantan, de São Paulo.

Após a picada, Gabriel Ribeiro, amigo de Pedro, tentou esconder a Naja e outros animais clandestinos criados pelos rapazes. A cobra de origem asiática foi encontrada próximo a um shopping no bairro da Asa Sul e outras 16 serpentes foram achadas em uma chácara de Planaltina. Gabriel também está cumprindo prisão preventiva na mesma carceragem que o amigo.

O padrasto de Pedro, o coronel Clovis Eduardo Condi, também é investigado por participação no tráfico de animais silvestres. De acordo com documento ao qual o Metrópoles teve acesso exclusivo, Gabriel “encontra-se visivelmente ameaçado” na tentativa de proteger o padrasto do amigo.

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