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Suspeito de matar mulher grávida no DF é preso em Goiás

Luiz Filipe Alves de Souza acabou detido em Anápolis, nove meses após Luana Bezerra da Silva ser assassinada

atualizado

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Luana-Bezerra-da-Silva
1 de 1 Luana-Bezerra-da-Silva - Foto: Reprodução

Suspeito de matar a facadas a mulher grávida de três meses, em 14 de abril de 2019, Luiz Filipe Alves de Souza foi preso em Goiás nesse domingo (19/01/2020).

O crime ocorreu em Sobradinho II. Luana Bezerra da Silva, 28 anos, morreu após levar ao menos cinco golpes de faca.

A Polícia Militar de Goiás (PMGO) anunciou que encontrou Souza em Anápolis. O suspeito foi encaminhado à Polícia Civil do DF (PCDF) a fim de formalizar o cumprimento do mandado de prisão.

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, o estado recebeu o alerta sobre o caso e iniciou investigação com a possibilidade de o suspeito ter fugido para Goiás. E então começou um trabalho em parceria com o DF. “Bandido que acha que vai se esconder em Goiás comete um erro”, afirmou.

Histórico

“Matou minha mãe, matou minha mãe”, teria gritado a filha mais velha de Luana ao ver a mãe ser esfaqueada. A menina de 9 anos pediu socorro, mas a mulher acabou morrendo.

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Joel chamou socorro para a vítima
Local do crime, em Sobradinho II
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Luiz fugindo após o crime

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Joel chamou socorro para a vítima

JP Rodrigues/Metrópoles
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Local do crime, em Sobradinho II

JP Rodrigues/Metrópoles

 

O relato sobre o desespero da garota é do motorista Fábio Henrique Gonçalves, 44, um dos vizinhos que tentou socorrer a mulher. Ele conta que ouviu a criança pedir socorro, mas, no início, pensou se tratar de “brincadeira”.

Quando Fábio Gonçalves chegou à casa, porém, se deparou com uma grande quantidade de sangue e viu a vítima agonizando. Afirma ainda ter presenciado Souza, o suspeito, momentos antes do assassinato. Segundo o motorista, ele fugia sujo de sangue. Câmeras de segurança divulgadas pela Polícia Civil mostram o momento em que o suspeito sai correndo pela rua.

Os vizinhos chamaram os bombeiros. “Ela [Luana] gritava: ‘Me acode, me acode’”, contou Fábio Gonçalves, na ocasião. “Tentei falar para ficar calma, mas demorou muito a chegar. Ela foi socorrida agonizando”, acrescenta.

 

 

 

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