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Suspeito de matar irmã estuprou e assassinou outra mulher com fio

Danilo Moraes Gomes é foragido do Complexo Penitenciário de Pedrinhas (MA), onde cumpria pena por crime semelhante ao da cabeleireira do DF

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Danilo Moraes Gomes, acusado de matar irmã em Vicente Pires
1 de 1 Danilo Moraes Gomes, acusado de matar irmã em Vicente Pires - Foto: Reprodução

Procurado pela Polícia Civil do Distrito Federal como suspeito do assassinato da cabeleireira Sandra Maria Sousa Moraes, em Vicente Pires (DF), o pedreiro Danilo Moraes Gomes (foto em destaque), que é irmão da vítima, foi condenado pela Justiça do Maranhão por um crime semelhante. Até recentemente, ele estava preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas (MA), onde cumpria pena por estupro e latrocínio, conforme consta no site do Tribunal de Justiça do estado.

Segundo o delegado titular da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Yury Fernandes, Danilo teria matado uma mulher no Maranhão, enforcando-a com um fio de telefone. Antes, de acordo com a Justiça do Maranhão, o pedreiro estuprou a vítima. A data desse crime não foi revelada, assim como outros detalhes. Ainda de acordo com o delegado Fernandes, o pedreiro fugiu da cadeia maranhense.

O caso chamou atenção dos investigadores da 38ª DP, que apuram a morte de Sandra Maria (foto abaixo). O corpo da cabeleireira de 39 anos foi encontrado na tarde desta segunda-feira (25/11/2019), em uma área do Assentamento 26 de Setembro, em Vicente Pires. Ela estava enterrada, com um fio de telefone enrolado no pescoço. A polícia acredita que ela foi morta no sábado (23/11/2019).

Os investigadores estão à procura de Danilo, o principal suspeito de cometer o crime, que teria sido motivado por uma disputa de lote no 26 de Setembro. O delegado Yury Fernandes pedirá a prisão do suspeito.

 

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Delegado Yury Fernandes, responsável pela apuração do caso.  O investigador suspeita de que Danilo matou e enterrou a irmã com auxílio de Brendo, que é filho da vítima
Para o delegado, disputa de terreno na região de 26 de Setembro pode ter motivado o feminicídio
Samara Sousa Moraes, 22 anos, denunciou o crime à polícia
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Sandra Maria tinha 39 anos e era dona de um salão em Vicente Pires

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Delegado Yury Fernandes, responsável pela apuração do caso. O investigador suspeita de que Danilo matou e enterrou a irmã com auxílio de Brendo, que é filho da vítima

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Para o delegado, disputa de terreno na região de 26 de Setembro pode ter motivado o feminicídio

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Samara Sousa Moraes, 22 anos, denunciou o crime à polícia

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Filho preso, filha denunciou

O filho da vítima, Brendo Sousa Moraes, 21 anos, foi preso, acusado de ter ocultado o corpo da mãe. Ele negou participação no feminicídio, mas disse à polícia que o tio assassinou Sandra e pediu a ajuda dele para enterrar o corpo. Brendo mostrou aos investigadores onde o cadáver estava enterrado: cerca de 50 metros mata adentro e a 15 centímetros do chão.

A polícia soube do caso com a denúncia da filha de Sandra e irmã de Brendo, Samara Sousa Moraes, 22 anos. Na manhã desta segunda, ela foi à 38ª DP e contou que fugiu da casa do tio, onde estaria presa desde sábado.

Segundo versão de Samara, o tio contou que a mãe estava morta. Depois, teria mantido a sobrinha em cárcere e a estuprou.

A jovem passou a segunda-feira na delegacia e prestou novos esclarecimentos aos investigadores. Ela deixou a 38ª DP por volta das 22h, sem dar declarações à imprensa.

Sandra Maria era cabeleireira e tinha negócio próprio em Vicente Pires. A família é do Maranhão.

Neste 2019, o Metrópoles iniciou um projeto editorial para dar visibilidade às tragédias provocadas pela violência de gênero. As histórias de todas as vítimas de feminicídio do Distrito Federal serão contadas em perfis escritos por profissionais do sexo feminino (jornalistas, fotógrafas, artistas gráficas e cinegrafistas), com o propósito de aproximar as pessoas da trajetória de vida dessas mulheres.

O Elas por Elas propõe manter em pauta, durante todo o ano, o tema da violência contra a mulher para alertar a população e as autoridades sobre as graves consequências da cultura do machismo que persiste no país.

Desde 1° de janeiro, um contador está em destaque na capa do portal para monitorar e ressaltar os casos de Maria da Penha registrados no DF. Mas nossa maior energia será despendida para humanizar as estatísticas frias, que dão uma dimensão da gravidade do problema, porém não alcançam o poder da empatia, o único capaz de interromper a indiferença diante dos pedidos de socorro de tantas brasileiras.

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