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Suspeito de tentar invadir sistema do BRB para extorsão chega ao DF

Criminosos chantageavam com pedidos de bitcoins para não vazarem informações supostamente roubadas do Banco de Brasilia (BRB)

atualizado

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1 de 1 preso aeroporto - Foto: PCDF/Divulgação

Desembarcou, na tarde desta sexta-feira (13/1), no Aeroporto Internacional de Brasília, um dos suspeitos de tentar invadir o sistema do Banco de Brasília (BRB) para extorsão. O crime aconteceu em outubro do ano passado.

O suspeito, de 27 anos, havia sido preso no âmbito da Operação Black Hat, deflagrada pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), na manhã dessa quinta-feira (12), em São Paulo.

À época, os criminosos chantageavam o banco com pedidos de 50 Bitcoins — cerca de R$ 5,2 milhões — para não vazarem informações sobre os dados supostamente acessados.

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À época, os criminosos chantageavam as vítimas com pedidos de 50 Bitcoins — cerca de R$ 5,2 milhões — para não vazarem informações sobre os dados acessados
Desembarcou, na tarde desta sexta-feira (13/1), no Aeroporto de Brasília, um dos suspeitos de invadir o sistema do Banco de Brasília (BRB) para extorquir clientes
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O suspeito havia sido preso no âmbito da Operação Black Hat, deflagrada pela Delegacia Especial de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), na manhã dessa quinta-feira (12), em São Paulo

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À época, os criminosos chantageavam as vítimas com pedidos de 50 Bitcoins — cerca de R$ 5,2 milhões — para não vazarem informações sobre os dados acessados

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Os criminosos ameaçavam divulgar as informações na deepweb — camada oculta da internet — e em veículos de comunicação.

Com apoio da Polícia Civil do Estado de São Paulo (PCSP), a PCDF cumpriu dois mandados de prisão, além de cinco de busca e apreensão contra os suspeitos.

O inquérito policial para apuração do caso tramita na Vara Criminal de Brasília. Os alvos são investigados por crimes de extorsão e invasão de dispositivo informativo.

Atuação

A quadrilha de crackers — hackers que usam as habilidades para cometer estes tipos de crimes — ainda não teve todos os integrantes identificados. A PCDF informou que o grupo invadiu a infraestrutura de informática do banco com códigos maliciosos, o que permitiu acessar dados sigilosos dos clientes.

Entre os tipos de arquivos executáveis instalados no sistema estavam alguns ligados ao vírus conhecido como ransomware, que sequestra dados por meio de criptografia. Os cibercriminosos acessam arquivos da vítima e cobram o resgate pela devolução do domínio sobre os dados. A cobrança em criptomoedas, como o Bitcoin, dificulta o rastreio dos bandidos.

Por enquanto, cada um dos envolvidos podem responder pelos crimes de extorsão, invasão de dispositivo informativo e associação criminosa. Somadas, as penas podem chegar a 17 anos.

Operação Black hat

O nome da operação (“chapéu preto”, em tradução livre do inglês) faz referência ao termo usado no universo digital em referência a quem tenta acessar informações ou atingir objetivos pré-determinados sem autorização da pessoa ou empresa-alvo. As invasões costumam ocorrer para a prática de crimes.

E, aplicada ao sistema de Otimização de Mecanismo de Busca (SEO, em inglês), as técnicas de Black Hat são usadas para burlar algoritmos, em vez de tentar melhorá-los.

BRB

Em nota, o BRB explicou que o incidente de segurança tecnológico que foi tratado e contido de imediato.

“Não houve comprometimento de dados de contas correntes ou impacto financeiro direto aos clientes do BRB. As informações de acesso, dados de cartões, senhas e contas correntes sempre estiveram protegidas e não foram objeto de acesso indevido”, garante.

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