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Suspeito de assassinar Danyanne surpreende PCDF: “Matou e foi namorar”

A delegada responsável pelo caso afirmou que o investigado não demonstra medo, temor ou arrependimento pelo crime

atualizado

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Arquivo pessoal
mulher ao ar livre com roupa de esportes
1 de 1 mulher ao ar livre com roupa de esportes - Foto: Arquivo pessoal

A frieza dos suspeitos do assassinato de técnica de enfermagem Danyanne da Cunha Januário da Silva, 35 anos, impressionou os investigadores. Segundo a delegada-chefe da 29ª Delegacia de Polícia (Riacho Fundo), Valma Milograna, um dos acusados teria ido namorar logo após o crime, cometido na noite de quarta-feira (27/7). Além dele, outro suspeito está preso, como revelou o Metrópoles. A vítima estava desaparecida havia oito dias.

Vídeo mostra momentos antes de técnica de enfermagem ser morta no DF

“Depois de terem executado, ele foi para a casa da namorada dele. Matou e foi namorar”, contou a delegada. Os criminosos teriam armado uma emboscada contra Danyanne, que atuava com agiotagem e um dos suspeitos teria R$ 35 mil em dívidas com a vítima. “Ele mandou uma mensagem para ela dizendo que, quando se encontrassem, ele daria um presente para ela. Um presentão que ela ia gostar muito e que ela ia ficar surpresa”, relatou.

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Técnica de enfermagem estava desaparecida desde quarta-feira (27/7)
De acordo com as investigações, Danyanne trabalhava com agiotagem e teria ido cobrar a dívida de um colega chapeiro
A profissional de saúde atuava na Sala de Vacinas de Águas Claras
Danyanne deixou dois filhos, de 11 e 13 anos
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Danyanne da Cunha Januário da Silva tinha 35 anos

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Técnica de enfermagem estava desaparecida desde quarta-feira (27/7)

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De acordo com as investigações, Danyanne trabalhava com agiotagem e teria ido cobrar a dívida de um colega chapeiro

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A profissional de saúde atuava na Sala de Vacinas de Águas Claras

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Danyanne deixou dois filhos, de 11 e 13 anos

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Para a delegada, a frieza do suspeito chamou a atenção dos investigadores. “Ele apresenta frieza extrema. Não demonstra medo, temor, arrependimento. Pelo contrário, ele chegou a falar com a gente com um pouco de cinismo”, destacou Valma. Segundo a polícia, o suspeito não assumiu a autoria do assassinato.

No entanto, de acordo com o delegado Lúcio Valente, também da 29ª DP, o segundo suspeito detido confessou o crime. Segundo as apurações, um dos acusados seria sócio dela. De acordo com as investigações, ele contraiu uma dívida com Danyanne, simulando clientes falsos.

Segundo Lúcio, o suspeito que confessou o crime disse que o comparsa temia ter sido descoberto pela vítima. Mas as investigações não confirmaram que a técnica de enfermagem teria consciência do golpe. “Ele passou a pensar o que (poderia) acontecer com ele. E ficou temeroso” contou. Além disso, o suspeito não tinha a intenção de pagá-la.

Ao longo de semanas, os envolvidos teriam planejado o crime. E contrataram um terceiro homem para o crime. Ele teria executado a vítima na região do Incra, em Brazlândia, e segue foragido. Em depoimento, o suspeito confesso disse que o comparsa parceiro de Danyanne teria dito: “Vou dar um fim nela”.

O trio armou uma emboscada para a vítima. Ela saiu de casa, no Riacho Fundo, às 22h27 de quarta-feira (27/7), para supostamente receber o dinheiro da dívida, mas acabou rendida pelo terceiro suspeito contratado para o crime e ainda teve o carro roubado. Um dos investigados simulou que também estava sendo rendido e seguiu com ela no automóvel, fingindo também ser vítima. Danyanne foi, então, levada para o ponto da execução e assassinada.

Segundo o delegado Lúcio, os dois presos em flagrante responderão por ocultação de cadáver, homicídio qualificado e roubo de veículo. Juntas, as penas podem chegar a 30 anos de prisão. O carro de Danyanne ainda não foi localizado.

Um dos suspeitos nega

O advogado criminalista Sérgio dos Anjos representa o principal suspeito do assassinado de Danyanne. “Ele nega tudo veementemente”, assinalou.

Segundo o criminalista, o cliente teria um álibi capaz de contestar a versão apresentada pela PCDF. No entanto, o defensor não apresentou qual seria, alegando que ainda não teve acesso ao processo.

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