“Sugar Daddy” preso no DF fingia ser milionário, mas morava com a mãe
De acordo com as investigações da Polícia Civil, o criminoso sexual era desemprego e estava longe de ser um homem de sucesso profissional
atualizado
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O homem de 45 anos que se passava por “sugar daddy” e seduzia mulheres para depois estuprá-las fingia ser milionário, mas morava com a mãe, em Goiânia (GO). O criminoso foi preso por policiais civis da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher I (Deam I). As equipes cumpriram mandado de prisão e de busca e apreensão e detiveram o suspeito investigado por sete casos de crimes sexuais cometidos no Distrito Federal.
De acordo com as investigações, o falso playboy de meia-idade usava carros de luxo, como um esportivo da BMW e um SUV da Honda para enganar as vítimas. Ele fingia ser um empresário de sucesso para atrair as mulheres que se apresentavam como “sugar babys” no site de relacionamento sugar “Meu Patrocínio”. No entanto, o criminoso era desemprego e estava longe de ser um homem com sucesso profissional e de alto poder aquisitivo.
Segundo as investigações, o autor selecionava mulheres na faixa etária de 21 anos. O homem prometia um relacionamento de ostentação e com retorno financeiro para as vítimas e marcava encontros com elas em um motel. No local, mantinha relação sexual vaginal consentida e as obrigava, mediante violência, a manter coito anal.
Veja imagens da operação:
O criminoso filmava os atos sem conhecimento ou consentimento das mulheres. Dias após o crime, o suspeito entrava em contato com a vítima e exigia que fossem realizadas videochamadas para a prática de atos libidinosos, sob a ameaça de que, caso não fosse atendido, divulgaria as imagens nas redes sociais.
Uma das mulheres chegou a ser vítima de estupro virtual, sendo sujeitada a atos libidinosos não consensuais mediante ameaça. O autor foi preso preventivamente e encontra-se à disposição da Justiça.