Sudoeste, SIA e Plano têm os melhores índices de mobilidade do DF
Por outro lado, Brazlândia, Sol Nascente e Planaltina apresentam as piores condições de mobilidade. É o que mostra pesquisa do IPEDF
atualizado
Compartilhar notícia
Sudoeste/Octogonal, SIA e Plano Piloto são as regiões administrativas do Distrito Federal com os melhores índices de mobilidade. Por outro lado, Brazlândia, Sol Nascente/Pôr do Sol e Planaltina apresentaram as piores classificações. É o que mostra o Índice de Bem-Estar Urbano para o DF (IBEU-DF), divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) nessa segunda-feira (5/12).
O estudo avalia as condições de bem-estar oferecidas aos cidadãos residentes no território urbano da capital federal. A atualização do índice foi elaborada a partir dos dados da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) 2021.
A escala dos índices vai de 0 a 1 e possui cinco classificações que vão desde “muito bom” a “muito ruim”. Lago Sul (0,96), Sudoeste/Octogonal (0,96), Águas Claras (0,95), Plano Piloto (0,95) e Cruzeiro (0,93) possuem as maiores pontuações. Enquanto isso, SCIA/Estrutural (0,37), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,44), Fercal (0,46) e São Sebastião (0,47), as menores.
Para a análise, “bem-estar” está vinculado a um conjunto de condições de vida que uma região deve proporcionar aos moradores, incluindo tanto bens e serviços disponibilizados pelo estado quanto acessados pelo consumo via mercado.
Comparando com o índice divulgado em 2020, as maiores variações positivas foram observadas na SCIA/Estrutural (43%), Santa Maria (26%) e Samambaia (24%), com aumento da percepção de bem-estar urbano. As variações negativas foram observadas em São Sebastião (-36%), Brazlândia (-13%) e Park Way (-4%).
Mobilidade, ambiente e habitação
Na dimensão mobilidade, as RAs com os melhores índices são Sudoeste/Octogonal (1,00), SIA (0,98) e Plano Piloto (0,98). Já Brazlândia (0,00), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,31) e Planaltina (0,38) apresentaram as piores classificações.
A respeito das condições ambientais, Sudoeste/Octogonal (0,99), Lago Sul (0,95) e Plano Piloto (0,94) lideram positivamente; enquanto SCIA/Estrutural (0,01), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,43) e Itapoã (0,46) figuram negativamente.
Já em relação às condições habitacionais urbanas, duas RAs apresentaram bem-estar urbano “muito ruim”: SCIA/Estrutural (0,34) e Sol Nascente/Pôr do Sol (0,45). Nove regiões foram classificadas como “ruim”: São Sebastião, Arniqueira, Varjão, Fercal, Planaltina, Itapoã, SIA, Recanto das Emas e Paranoá. Vale ressaltar que o SIA apresenta baixo percentual de habitações para fins de moradia.
Em contrapartida, Lago Norte (0,94), Lago Sul (0,94), Águas Claras (0,93) e Sudoeste/Octogonal (0,93) apresentaram as melhores condições habitacionais, com bem-estar urbano “muito bom”.
Veja na imagem:
Quando o assunto é serviços coletivos urbanos, Fercal (0,32), São Sebastião (0,39) e SCIA/Estrutural (0,42) são as regiões que figuram na categoria “muito ruim”, enquanto Arniqueira e Vicente Pires estão classificadas como “ruim”. Na outra ponta, Lago Norte (0,88), Sobradinho II (0,86) e Paranoá (0,81) são as RAs presentes na categoria “bom”.
Na dimensão infraestrutura urbana, os melhores índices são os de Águas Claras (1,00), Lago Sul (0,99), Plano Piloto (0,93) e Cruzeiro (0,92), enquanto Fercal (0,13), SCIA/Estrutural (0,23), Sol Nascente/Pôr do Sol (0,28) e São Sebastião (0,31) apresentam os piores resultados. Uma observação relevante é a de que o bem-estar urbano nesta dimensão foi classificado como “médio” em 13 RAs.