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SSP-DF afirma que vândalos “serão responsabilizados”

De acordo com a Secretaria de Segurança, a Polícia Civil do DF investiga vândalos que tentaram entrar em sede da PF e depredaram bens

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1 de 1 Foto-consequencia-de-atos-de-vandalismo-de-grupos-bolsonaristas-em-frente-a-pf (1) - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) reforçou, nesta terça-feira (13/12), que os vândalos envolvidos nos atos na noite de segunda-feira (12/12) em frente à Polícia Federal em Brasília serão identificados e responsabilizados pelas ações de depredação.

Na noite de ontem, grupos bolsonaristas vestidos de verde e amarelo ameaçaram invadir a sede da PF e incendiaram, pelo menos, oito veículos estacionados perto do prédio. Mesmo assim, o dia terminou sem prisões de envolvidos nos protestos.

Em nota divulgada para a imprensa, a SSP-DF destacou que a Polícia Civil do Distrito Federal apura os atos “praticados por grupos isolados” e que cabe à PF investigar os crimes contra as instituições de natureza federal. Ainda não há previsão de apreensão dos responsáveis pelos acontecimentos da última noite.

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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No documento, a pasta afirma que “os atos de vandalismo” foram controlados pelas Polícia Militar do DF (PMDF), com reforço de tropas especializadas.

“Esses atos, praticados por grupos isolados, estão sendo apurados pela Polícia Civil do Distrito Federal e os participantes, uma vez identificados, serão responsabilizados”, afirma a nota.

Depois de dispersar os manifestantes, a Polícia Militar contou com a ajuda do Detran e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) para normalizar o trânsito, retirar os veículos carbonizados das vias obstruídas e prestar socorro a possíveis feridos durante o incidente.

Nesse último caso, a SSP-DF informou que um senhor de 67 anos passou mal e foi conduzido por bombeiros até a UPA de São Sebastião. Desde o atendimento prestado pela equipe de socorro, o homem apresenta quadro de saúde estável.

Esplanada fechada

A secretaria declarou ainda que o centro de Brasília seguirá com um forte esquema de segurança, com o apoio de câmeras de videomonitoramento e do serviço de inteligência. Um novo esquema de transitação de veículos pelo Plano Piloto foi anunciado.

“Como medida preventiva, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios segue restrito, com fechamento da via S1 a partir da via alça do Eixo Monumental a partir da alça da Rodoviária do Plano Piloto até a via L4. A via N1 está interditada a partir do acesso à via L2 até a L4”, aponta.

E continua: “O acesso à via N1 pela N2, no Ministério da Economia, também está fechado. A recomendação é que os motoristas utilizem as vias S2 e N2, obedecendo à sinalização e orientação das autoridades de trânsito. O acesso à Praça dos Três Poderes também segue restrito”.

Atos de vandalismo terminam sem presos e deixam prejuízos na área central de Brasília

Vandalismo em protestos antidemocráticos

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir, na noite dessa segunda-feira (12/12), a sede da Polícia Federal, na Asa Norte, em Brasília. Durante os atos de vandalismo, ninguém foi preso.

Com integrantes vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, o grupo danificou dezenas de carros que estavam estacionados nos arredores do prédio da corporação. Alguns, inclusive, chegaram a ser incendiados.

Um ônibus com motorista dentro foi incendiado. Por sorte, ele conseguiu descer antes de o veículo ser totalmente consumido pelo fogo. Pelo menos cinco ônibus se tornaram alvo das chamas. O Corpo de Bombeiros Militar do DF confirmou que sete veículos queimaram (quatro ônibus, totalmente, e um, parcialmente).

Alguns bolsonaristas justificaram o ato alegando que agentes da PF “prenderam injustamente um indígena”. O Metrópoles apurou que é o Cacique Tserere, um líder de um grupo indígena Xavante apoiador de Bolsonaro. Bastante conhecido entre aqueles que estão há dias no QG do Exército pedindo intervenção militar, ele faz os discursos mais inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

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