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“Sou a favor de rever”, diz Flávia Arruda sobre o orçamento secreto

Postulante a uma vaga no Senado Federal pelo DF, a ex-ministra participou de sabatina do Metrópoles nesta segunda (5/9)

atualizado

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Gustavo Moreno/Especial Metrópoles
Mulher com camiseta verde e terno azul olhando para o lado esquerdo
1 de 1 Mulher com camiseta verde e terno azul olhando para o lado esquerdo - Foto: Gustavo Moreno/Especial Metrópoles

A candidata do PL para o Senado no Distrito Federal, Flávia Arruda (PL), participou da sabatina do Metrópoles nesta segunda-feira (5/9). Durante 15 minutos, a postulante ao Congresso Nacional falou à jornalista Isadora Teixeira e ao jornalista Igor Gadelha sobre a relação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e os planos para Brasília, caso seja eleita.

Flávia é deputada federal e atuou como ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ela é casada com o ex-governador do DF José Roberto Arruda (PL).

Flávia começou comentando a proximidade da família Bolsonaro com Damares Alves (Republicanos) — que também é ex-ministra do governo, candidata ao Senado e apoiada pela primeira-dama, Michele Bolsonaro.

“Todas as candidaturas são legítimas. Foi feito um acordo dentro da sala do presidente de que eu seria a candidata ao Senado. Uma divisão é sempre ruim, mas eu de Brasília, deputada federal por Brasília, construí minha vida aqui. Então, para mim, foi uma construção [até o acordo]. Esse foi o acordo feito e eu estou cumprindo à risca”, disse.

Sobre uma possível rejeição que pode ser puxada pela proximidade com Bolsonaro, Flávia afirma não temer. “Sempre fui da política do diálogo. Sou de construir pontes, não muros. O que eu apresento para a população e para o eleitorado do DF não é proposta de um lado ou de outro, mas, sim, propostas efetivas”, declarou.

“Ninguém agrada a todos. Na hora que acaba a eleição, a gente fala para todo mundo e não só para quem votou em você”, completou.

Orçamento secreto

Questionada sobre a posição em relação ao chamado orçamento secreto — nome pelo qual as emendas de relator ficaram conhecidas por não ser possível saber que parlamentar indicou o destino do dinheiro, nem com quais justificativas — Flávia afirmou que defende uma revisão da forma como é feito.

“O papel do Congresso Nacional é participar, sim, do orçamento do país. Mas eu acho que a forma não está correta. Hoje, a gente vive um processo de que o Executivo não consegue mais fazer políticas públicas, porque está preso a emendas. Eu sou totalmente a favor de rever. Acho que a gente tem de fazer isso de forma mais equilibrada”, respondeu.

Propostas para o DF

Em relação aos planos que tem para o DF, caso seja eleita, Flávia Arruda citou questões como melhoria no sistema de saúde, regularização de terras rurais e expansão do metrô.

“O DF é a única unidade da Federação em que as terras rurais não são dos proprietários. Isso é um problema histórico que a gente precisa resolver. O sistema de saúde do DF está sobrecarregado, não esta indo bem. Sou a favor de voltar os convênios com o Entorno, expandir o metrô, gerar desenvolvimento econômico. Temos muitos desafios, mas que eu, como deputada, já comecei a trabalhar por eles. É para isso que eu trabalho todos os dias”, disse.

Além disso, a ex-ministra citou a luta pela paridade das forças de segurança na capital do país. “Temos uma dependência muito grande da União. É outra barreira que a gente precisa passar”.

Flávia ainda falou sobre os planos para combater a violência contra a mulher na capital federal. Segundo ela, é preciso criar uma rede de apoio.

Veja a entrevista completa:

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A sabatina foi transmitida ao vivo durante a 2ª edição do Boletim Metrópoles, no canal do portal no YouTube.

Relação com o STF

Flávia ainda se posicionou a favor da independência dos poderes, mas fez ressalvas. “Sou absolutamente do time da independência dos poderes. Passamos por momentos muito tensos e por um certo ativismo judiciário grande. A gente precisa saber que temos de trabalhar em uma linha de respeito. A gente não pode ir para radicalismo nenhum. Decisão jurídica é para ser respeitada, porém sem excessos. E não tirar um ou outro”.

Metrópoles já sabatinou os candidatos ao Senado Rosilene Corrêa (PT), Joe Valle (PDT) e Damares Alves (Republicanos). Pedro Ivo Mandato Coletivo (Rede) e Tenente Coronel Souza Júnior (DC) também serão entrevistados pelo portal.

 

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