Solto, militar que apalpou seio de adolescente volta a atuar no CBMDF
Antes de ser preso pelo abuso cometido, o bombeiro já respondia a uma sindicância interna por ter abandonado o posto sem ordem de superiores
atualizado
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O sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), Claudiney Valadares Lula, preso após passar a mão nos seios de uma adolescente de 14 anos, foi designado para realizar trabalhos burocráticos na corporação. O crime ocorreu na região do Setor O, em Ceilândia, na tarde da última sexta-feira (4/6).
O sargento foi autuado por importunação sexual na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher II (Deam II). As imagens registradas por câmeras de segurança do supermercado mostram, já do lado de fora do comércio, o militar dominado por pessoas que estavam no local e se revoltaram com o abuso.
Antes de ser preso pelo assédio cometido contra adolescente, o militar já respondia a uma sindicância interna por ter abandonado o posto sem ordem superior. Atualmente, Claudiney Lula recebe salário bruto de R$ 11.977,51.
Assédio
Outro vídeo, esse captadas dentro do estabelecimento, mostram o momento exato em que o militar apalpa o seio da menina. A vítima passava por um dos corredores do mercado na companhia da mãe e do irmão quando o bombeiro, que vinha na direção contrária, cometeu o crime. Em um movimento rápido, o militar estica o braço e desliza uma das mãos sobre o busto da adolescente.
Veja:
Sargento do CBMDF é preso por apalpar seio de menina em mercado
Imagens das câmeras de segurança mostra o momento da agressão do militar. Ele foi levado à delegacia.
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— Metrópoles (de 🏠) (@Metropoles) June 5, 2021
Atordoada, a menina avisou aos pais que o homem havia abusado dela. Durante a confusão, o sargento negou que havia encostado na garota. Ao pedir ajuda aos funcionários do mercado, os parentes da menina assistiram pelo vídeo o momento o assédio.
CBMDF se posiciona
Procurado pelo Metrópoles, o CBMDF informou que o sargento tem o direito a ampla defesa e ao contraditório nos processos ao qual é citado, processos estes que estão em andamento no âmbito da corporação. “Após conclusão dos referidos processos, sendo comprovada culpabilidade, o Corpo de Bombeiros adotará as medidas cabíveis aos casos. Até lá o militar segue cumprindo função administrativa”, afirma a nota.