metropoles.com

Projeto distribui kit higiene e lanche para moradores de rua do DF

“Não há fronteiras para ajudar quem precisa!”. Esse é o lema do grupo Rompendo Mais Fronteiras, presente em Brasília e em outras 14 cidades

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Hugo Barreto/Metrópoles
Brasília (DF), 28/08/2018 Projeto Rompendo Mais Fronteiras Local:   Praça dos Cristais Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 28/08/2018 Projeto Rompendo Mais Fronteiras Local: Praça dos Cristais Foto: Hugo Barreto/Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Ajudar quem mais precisa. Esse é o lema do projeto Rompendo Mais Fronteiras (RMF), iniciativa que começou há três anos no Amazonas e que hoje está presente no Distrito Federal e em outras 13 cidades no Brasil.

O Rompendo Mais Fronteiras foi criado pela estudante de psicologia Adriana Haas Villas Bôas, 33 anos, e por Karine Chacon Brasil, 30, graduada em Publicidade e Propaganda. As duas são filha e esposa de militares, respectivamente, e viram a demanda surgir a partir das pessoas que faziam trabalho social junto a comunidades indígenas e ribeirinhas da região Cabeça de Cachorro, no Alto Rio Negro (AM).

Hoje, o RMF tem mais de 300 voluntários espalhados em todos os estados onde atua. Em Brasília, desenvolvem campanhas para montar e distribuir kits de higiene para acompanhantes em hospitais públicos e moradores de rua, além de promoverem lanches gratuitos em unidade de saúde.

Também doam almofadas em formato de coração feitas de tecidos para mulheres que passaram por mastectomia após serem submetidas a cirurgia para retirada de câncer de mama. Levam aulas de gastronomia a mulheres da comunidade e revitalizam locais com relevante trabalho social, como asilos e creches.

Inspiração
Como na maior parte dos projetos sociais, a história pessoal de uma das idealizadoras, Adriana, se mistura com a da instituição. Ela é portadora de espondilite anquilosante, doença autoimune degenerativa que afeta a coluna e as articulações, condição que lhe gera dor crônica. Adriana conta ter começado a fazer o trabalho em um momento difícil da vida, mobilizando parentes, amigos e a família militar para garantir cirurgia de lábio leporino e fenda palatina a 15 crianças indígenas do Alto Rio Negro.

Desenvolvi a doença aos 17 anos. A gente tem uma distorção da realidade em decorrência da dor. Com isso, acabava ficando deprimida e me queixava muito. Sempre tive pessoas ao meu lado para me ajudar e pensei que era isso que eu também queria fazer pelos outros. Foi quando recebi a foto de um garoto indígena com lábio leporino e decidi que eu precisava agir.

Adriana Haas Villas Bôas

O lema do grupo é “Não há fronteiras para ajudar quem precisa!”. Mas, para continuar prestando assistência, eles buscam o apoio da sociedade com a contribuição de pessoas físicas e empresas.

“O nome foi escolhido para mostrar que não estaria vinculado apenas a um tipo de trabalho social e nem tampouco a locais específicos, como estados ou municípios. A vocação do projeto é abraçar todas as causas e, para isso, precisamos de ajuda para continuar atendendo os necessitados”, diz Adriana.

Conheça as ações do RMF:

15 imagens
Adriana Haas Villas Bôas, 33, anos, uma das idealizadoras do RMF
Ela é portadora de Espondilite Anquilosante, doença autoimune degenerativa que afeta a coluna e as articulações, condição que lhe gera dor crônica
Ações feitas pelo grupo em comunidades carentes
Trabalho com cinoterapia (terapia com cães), em asilos e instituições com crianças
Entrega de corações para mulheres em tratamento contra o câncer de mama em hospitais da rede pública de saúde
1 de 15

Shampoo, condicionador, sabonete, toalhinha, pente, cotonetes, escova de dentes, creme dental, fio-dental, aparelho de barbear, absorvente. Com doações, o Rompendo Mais Fronteiras organiza kits de higiene para distribuir a acompanhantes e pacientes carentes em hospitais e também para moradores de rua

Hugo Barreto/Metrópoles
2 de 15

Adriana Haas Villas Bôas, 33, anos, uma das idealizadoras do RMF

Hugo Barreto/Metrópoles
3 de 15

Ela é portadora de Espondilite Anquilosante, doença autoimune degenerativa que afeta a coluna e as articulações, condição que lhe gera dor crônica

Hugo Barreto/Metrópoles
4 de 15

Ações feitas pelo grupo em comunidades carentes

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
5 de 15

Trabalho com cinoterapia (terapia com cães), em asilos e instituições com crianças

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
6 de 15

Entrega de corações para mulheres em tratamento contra o câncer de mama em hospitais da rede pública de saúde

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
7 de 15

Projeto "Mais cor, por favor". Banheiro do Lar do Idoso, em Santo Antônio do Descoberto, foi reformado

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
8 de 15

Almofadas em formato de coração, feitas de tecidos doados e costuradas por voluntários do Rompendo Mais Fronteiras em todo o Brasil

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
9 de 15

Mulher se emociona ao receber o coração, símbolo do grupo

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
10 de 15

"Ensinado a pescar". Cursos de capacitação profissional voltados às necessidades das comunidades atendidas

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
11 de 15

Karine Chacon Brasil, 30 anos, e Adriana

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
12 de 15

Grupo está procurando ajuda de médicos que queiram assumir o caso do menino Marcos, nascido em São Gabriel da Cachoeira, no interior do Amazonas. A criança de 2 anos e 5 meses nasceu com hilopurosencefalia semi-lombar, hidrocefalia, fenda palatina lábio leporino e má formação facial

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
13 de 15

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
14 de 15

Entrega de kits de higiene para moradores de rua

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras
15 de 15

Lanche promovido em hospitais pelo Rompendo Mais Fronteiras

Imagens cedidas pelo Rompendo Mais Fronteiras

Ajuda bem-vinda
Atualmente, a prioridade do grupo é ajudar na reforma do Lar do Idoso em Santo Antônio do Descoberto (GO), no Entorno do DF. “A instituição foi adotada em 2017. As condições precárias das instalações provocaram o projeto: “Mais cor, por favor”. Reformamos os banheiros e, agora, mobilizamos uma grande campanha de arrecadação. O objetivo é trocar todo o telhado do asilo, onde vivem em média 20 idosos”, explica a idealizadora.

Além disso, o RMF precisa de tecidos e mão de obra para confeccionar os corações de pano a serem doados a mulheres em tratamento contra o câncer de mama em hospitais da rede pública de saúde. No ano passado, elas distribuíram 800 almofadas. Também estão sendo confeccionados os kits de higiene com produtos individuais em potes de sorvete para abrigar os itens. “Pedimos todo o tipo de ajuda. Tudo é bem-vindo. A ideia é fazer com que os brasilienses se mobilizem diante de trabalhos sérios para ajudar o próximo.”

Quem quiser colaborar pode entrar em contato com o Rompendo Mais Fronteiras. Doações financeiras não são a única forma de colaboração. Alimentos, instrumentos musicais, livros, materiais de higiene, material escolar, tecidos, roupas, utensílios de cozinha e móveis em geral, também são reaproveitados.

Os interessados devem acessar a página do grupo no Instagram: @rompendomaisfronteiras ou no Facebook: www.facebook.com/rompendomaisfronteiras. Para ser voluntário, é possível enviar e-mail pelo endereço: contato@rompendomaisfronteiras.com.br ou pelo WhatsApp: (92) 99156-6805 (Adriana).

Aqueles que desejarem contribuir financeiramente, devem fazer um depósito bancário em nome de Karine Chacon Brasil, na conta corrente: 25.898-9, agência: 4598-5, variação poupex: 96, Banco do Brasil, conta-poupança.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comDistrito Federal

Você quer ficar por dentro das notícias do Distrito Federal e receber notificações em tempo real?