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Família organiza mutirão de doação de sangue para ajudar mãe com leucemia

Ação também visa conseguir doadores para demais pacientes, em momento de baixa procura para doações nos bancos de sangue

atualizado

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Kátia Araújo Azevedo
1 de 1 Kátia Araújo Azevedo - Foto: Arquivo pessoal

Quando Kátia Araújo Azevedo (foto em destaque), 59 anos, comemorou os 10 anos de remissão de seu mieloma múltiplo – o fim do avanço de células plasmáticas cancerígenas na região da medula –, ela e a família acreditavam que o pior já havia passado. No entanto, o câncer diagnosticado em 2009 reapareceu este ano, e de forma mais agressiva, fazendo com que a técnica em enfermagem aposentada retomasse o tratamento.

Enquanto aguardava iniciar um outro método que não envolvesse quimioterapia, seguindo a orientação médica,  Kátia começou a reclamar de dores. Novos exames, realizados no mês passado, revelaram que a ex-profissional da Saúde desenvolveu um segundo tipo de câncer: a leucemia.

“Aí não teve jeito, tivemos que começar o tratamento com químio e radioterapia”, afirma o filho mais novo de Kátia, Valdson Borges Júnior, 27 anos. Atualmente internada no Hospital Brasília, Kátia é figura conhecida conhecia em  em Planaltina-DF, região administrativa onde moram, garantem familiares. “Ela é super querida pela pessoas, tanto que, segundo o pessoal do hemocentro, quase 100 pessoas já fizeram doações em nome dela”, revela o filho.

Contudo, o quadro de saúde delicado no qual Kátia se encontra, segundo Júnior, exige mais doações. “Elas não são importantes só para minha mãe”, comenta, frisando que “este é um período de baixa nas doações, então outras pessoas também precisam”. Por esse motivo, e em parceria com o Hemocentro São Lucas, os familiares programam uma ação de doação coletiva para o próximo sábado (19/12).

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Kátia e o marido, Valdson Borges, com quem é casado há mais de 3 décadas
Kátia com os filhos: Pollyanne, Emanuelle e Valdson Júnior
As netas Gabrielle e Anna Luísa acompanham os avós
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Kátia Araújo Azevedo, aos 59 anos, foi diagnosticada com mieloma múltiplo, em 2009, e leucemia, em 2020

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Kátia e o marido, Valdson Borges, com quem é casado há mais de 3 décadas

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O estabelecimento ofereceu dois carros para buscar e levar os doadores que, segundo a família, não deve ultrapassar 30 pessoas. “Não queremos fazer nada muito grande até para evitar aglomerações, e seguiremos todas as medidas sanitárias”, esclarece o caçula de Kátia. Para divulgar a ação, Júnior, suas duas irmãs mais velhas e o pai, utilizam perfil numa rede social para juntar os potenciais doadores.

Ao Metrópoles, o  Hemocentro São Lucas esclarece que as doações de sangue devem ser agendadas com antecedência, para que os protocolos de distanciamento social sejam respeitado. Ainda, parabenizam a campanha para doação de sangue à dona Kátia, que precisa receber transfusão sanguínea diariamente e contabiliza 88 doadores, até o momento.

Quem tiver interesse em ajudar Kátia, e estiver apto em todas as questões de saúde e protocolos de exigência para doação de sangue, pode obter mais informações no Instagram da família.

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