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Ajudem a Lu. Pais planejam fertilização para bebê salvar irmã doente

Luísa tem anemia falciforme e, para viver, precisa de transplante de medula de um parente compatível. Procedimento custa mais de R$ 60 mil

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-07-13 at 09.07.35 - Foto: Arquivo pessoal

A terapeuta Laila Cristina Peterle da Silva, 31 anos, e o marido, o autônomo Otto Duarte Alves, 31, vivem um drama. A segunda filha do casal, Luísa Peterle, de apenas 1 ano e 8 meses, foi diagnosticada com anemia falciforme durante o teste do pezinho e, para continuar viva, precisa de um transplante de medula óssea. No entanto, o procedimento só será possível por meio da doação um irmão compatível. Por isso, os pais pedem ajuda para gerar um bebê por fertilização in vitro.

A mãe torce para que a criança que virá ao mundo salve a vida da irmã. Luísa nasceu em novembro de 2016 com doença genética e hereditária. A condição é caracterizada por uma alteração nos glóbulos vermelhos, que perdem a forma arredondada e elástica, adquirem o aspecto de uma foice (daí o nome falciforme) e endurecem. Tal processo torna difícil a passagem do sangue pelos vasos de pequeno calibre e a oxigenação dos tecidos.

A primeira crise ocorreu aos 6 meses. Desde então, a garotinha precisou ficar internada 12 vezes, sendo duas delas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Além disso, a pequena já realizou 13 transfusões sanguíneas. A criança ainda passou por uma cirurgia de retirada do baço e vive à base de morfina para suportar as fortes crises de dor.

Laila conta que, logo após o nascimento de Luísa, precisou largar o emprego para se dedicar integralmente à menina. “Eu e meu marido achávamos que conseguiríamos ter uma vida normal com ela. No começo, a gente fazia de tudo para esconder a situação, mas chegou um momento em que as internações ocorriam a cada 15 dias.”

A mãe sustenta ainda que a cura da doença só é possível com o transplante de medula óssea de um doador compatível. Contudo, como os pais também possuem traços de anemia genética, a gravidez teria de ser realizada por fertilização in vitro. Somente assim seria possível fazer a seleção de um embrião 100% sadio e geneticamente compatível.

Veja publicação e imagens da menina:

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A garotinha passou por uma cirurgia de retirada do baço
Ela já ficou internada 12 vezes e realizou 13 transfusões sanguíneas
Família luta para salvar a vida de Luísa, de 1 ano e 8 meses
A mãe Laila Peterle, 31 anos, com a filha Luísa
Luísa nasceu em novembro de 2016 com anemia falciforme
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Luísa sente muitas dores. “Para aguentar, só com morfina”, diz a mãe

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A garotinha passou por uma cirurgia de retirada do baço

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Ela já ficou internada 12 vezes e realizou 13 transfusões sanguíneas

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Família luta para salvar a vida de Luísa, de 1 ano e 8 meses

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A mãe Laila Peterle, 31 anos, com a filha Luísa

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Luísa nasceu em novembro de 2016 com anemia falciforme

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A Luísa chegou a tomar Benzetacil [medicamento injetável utilizado em situações específicas, principalmente para tratar infecções] a cada 21 dias. Como optamos pelo transplante, estamos lutando e temos a esperança de cura para ela

Laila Cristina Peterle da Silva

Agora, sem ter como arcar com as despesas da reprodução assistida, a família sofre com a possibilidade de o procedimento não ocorrer por falta de dinheiro. “Estamos precisando de ajuda para salvar a nossa bebê. Só o transplante pode tirar a Lu dessa. O valor completo do tratamento ultrapassa R$ 60 mil, além de outras despesas. Estamos contando com a solidariedade das pessoas”, relata Laila.

Para conseguir o valor, o pai da menina, parentes e amigos da família estão fazendo uma vaquinha na internet. O objetivo da campanha Ajudem a Lu é arrecadar R$ 65 mil até o dia 22 de julho para o pagamento de todas as despesas com a inseminação. Até a tarde deste sábado (14/7), só 18,46% da quantia havia sido arrecadada.

Crises
As crises da garotinha e as recorrentes internações em diversos hospitais da capital levaram a família a procurar tratamento especializado em um centro de referência da doença.

“Encontramos o nosso ponto de apoio na Fundação Hemominas, em Belo Horizonte (MG), e também contamos com a ajuda da Associação Dreminas. Decidimos vender todos os nosso bens em Brasília e acompanharmos a Luísa até ela se curar completamente. Hoje, estamos vivendo em BH, e o nosso sonho ainda é voltar para o DF e continuar a criação das nossas filhas”, afirma Otto.

O próximo filho do casal precisa ser compatível com a menina e não ter a doença. Depois de o bebê nascer, a expectativa é que o transplante seja feito com as células do cordão umbilical dele. Agora, a ansiedade dessa espera toma conta da vida dos pais.

“A Luísa é uma criança incrível, a pessoa mais forte do mundo. Minha filha tem muita vontade de viver. Mesmo nos momentos mais difíceis, sempre está sorrindo”, comenta a mãe. “A gente está feliz, mas ansiosos. Saber que vai curar nossa filha é o mais importante de tudo. Além disso, vamos ter outro neném, muito esperado e amado. Ele virá em boa hora e até já pensamos em nomes”, celebra Laila.

Como ajudar
Para conhecer mais sobre a história de Luísa e ajudar na vaquinha virtual, clique aqui. Quem quiser também pode acessar a página da menina no Instagram: @luisapeterle. Aqueles que desejarem contribuir financeiramente devem fazer um depósito bancário em nome de Laila Cristina Peterle da Silva, na conta poupança nº 56444-0, agência 3494, operação 013, Caixa Econômica Federal.

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