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Soldado que assassinou ex e baleou professor será expulso da PMDF

Informação foi confirmada pelo comandante-geral da corporação nesta segunda-feira (7/5). Militar Ronan Menezes se entregou na sexta (4)

atualizado

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1 de 1 pm ronan - Foto: Instagram/Reprodução

O soldado da Polícia Militar Ronan Menezes do Rego (foto em destaque), 27 anos, será expulso da instituição. A informação foi divulgada pelo comandante-geral da PMDF, coronel Marcos Antônio Nunes, na tarde desta segunda-feira (7/5). Na sexta, Ronan entrou na casa da ex-namorada Jessyka Laynara da Silva Souza, 25, e a matou a tiros.

É nosso dever evitar que isso aconteça. Ficamos muito tristes de envolver um dos policiais, que devem ser os responsáveis por evitar crimes como esse. Um processo disciplinar já foi instaurado e ele será expulso da corporação

Coronel Marcos Antônio Nunes, comandante-geral da PMDF

Ronan apresentou-se na noite de sexta-feira (4) ao 10º Batalhão do Grupo Tático Operacional de Ceilândia, onde era lotado. No sábado (5), o juiz Joel Rodrigues Chaves Neto, do Tribunal do Júri de Ceilândia, converteu em preventiva a prisão do PM. O militar foi encaminhado à 24ª DP (Setor O) e autuado por feminicídio e tentativa de homicídio.

Antes de matar Jessyka, o PM foi até a academia onde trabalha Pedro Henrique da Silva Torres, 29 anos, e disparou quatro tiros contra o professor de ginástica. Ronan teria ciúmes da aproximação entre o rapaz e Jessyka. Pedro está internado em estado grave.

 

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O militar não aceitava o fim do relacionamento
Ronan agrediu Jessyka dias antes de assassiná-la
Ronan Menezes está preso na Papudinha
Primo de Jéssyka fez desabafo após crime
Ronan se entregou após assassinar a ex-namorada
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Ronan e Jessyka tiveram um relacionamento de seis anos

Arquivo pessoal
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O militar não aceitava o fim do relacionamento

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Ronan agrediu Jessyka dias antes de assassiná-la

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Ronan Menezes está preso na Papudinha

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Primo de Jéssyka fez desabafo após crime

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Ronan se entregou após assassinar a ex-namorada

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O casal, na época do namoro

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Pedro, o professor de ginástica baleado

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O local foi cercado por policiais militares e civis

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Um clima de comoção tomou conta da rua em frente à casa em que Jéssyka foi morta

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Amigos e parentes não aceitavam a tragédia

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O clamor era para que a Justiça seja feita

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Parentes e amigos afirmaram que Ronan não aceitava o fim do relacionamento. De acordo com eles, Jessyka e o policial militar chegaram a ficar noivos e malhavam em uma academia diferente daquela na qual Pedro trabalhava. As duas vítimas, conforme relatos, conheciam-se, mas eram apenas amigos.

Logo após saber da morte da filha, o pai de Jessyka chegou na casa totalmente transtornado. “Infeliz, desgraçado. Eu quero minha filha de volta”. Ele foi amparado por amigos e familiares, mas não conseguiu conter o desespero: “Filha, filha! Volta! Esse cara não é dono do mundo”.

Jessyka foi assassinada na casa dela, na QNO 15, no início da tarde. Os disparos contra Pedro foram dados na academia de ginástica onde ele trabalhava, na EQNO 2/4, minutos antes.

 

“Louco e ciumento”
Um clima de comoção tomou conta de amigos e familiares da jovem que se aglomeravam em frente à residência dela. Os parentes contaram que já a haviam alertado sobre o relacionamento conturbado. “Falei para ela que não ia acabar bem. Ela disse: ‘madrinha, se eu for até para os Estados Unidos, ele vai me matar'”, lamentou Simone da Silva, tia e madrinha de Jéssyka.

A mulher contou ao Metrópoles que Ronan esteve na casa da vítima ainda de manhã: “Pegou a arma, mas o primo dela, que é da Polícia Militar de Goiás, segurou. Falou para ele se acalmar. Depois, Ronan voltou e a matou. O primo acordou com os tiros. Estava dormindo, pois havia trabalhado à noite”.

Outra tia da vítima relatou: “Ele era ciumento. Louco, covarde. Ela vivia para ele. Era uma menina estudiosa. Havia passado no concurso”, lembrou, referindo-se à seleção para soldado do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal.

Segundo uma amiga, Jéssyka estava com medo de Ronan, de quem foi noiva, desde o mês passado, quando ele passou a ficar mais agressivo. De acordo com ela, a jovem teria dito ao ex-namorado que o denunciaria à polícia por violência doméstica (Lei Maria da Penha). Em resposta, recebeu mais ameaças.

Marcelino Bonfim, servidor público e amigo da família do professor Pedro Júnior, estava indignado: “O Pedrinho levou três tiros. Ele casou-se no ano passado, é filho do dono da academia. Nós o conhecemos desde quando ele era pequeno”.

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