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Sol Nascente: uma comunidade ainda longe de ser vitrine no DF

Moradores da segunda maior favela do país carecem de serviços básicos em algumas áreas, como saneamento, asfalto, iluminação e segurança

atualizado

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Infraestrutura precária e problemas no Sol nascente.. Brasília(DF), 28/08/2018
1 de 1 Infraestrutura precária e problemas no Sol nascente.. Brasília(DF), 28/08/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Silvânia Rodrigues riscou do mapa o trajeto entre a sua casa e um córrego situado na parte mais baixa do Trecho 1 do Setor Habitacional Sol Nascente. Os 500 metros que separam o lar do curso d’água representam dor e sofrimento para a diarista de 37 anos. No rio, o filho Josuel Rodrigues, de 5 anos, morreu afogado em março.

O local onde o garoto brincava com os irmãos encheu rapidamente após uma bacia de contenção – construída recentemente – transbordar. A mãe de Josuel e lideranças comunitárias denunciam que, antes mesmo do acidente, pediram ao GDF o cercamento da área, mas foram ignorados. Após a tragédia, o poder público limitou-se a instalar uma placa alertando sobre o risco de afogamento.

“Aconteceu com o meu menino e pode ocorrer com outro, pois não fizeram nada para fechar aquele espaço. Parece que não existimos aqui”, lamenta Silvânia, enquanto segurava a foto da criança.

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O filho de Silvânia Rodrigues morreu afogado em córrego que deveria estar cercado

 

No outro extremo do Sol Nascente, no Trecho 3, a copeira Maria Aparecida Xavier, 44, também se queixa da ausência do Estado. Quando chove forte, o filho dela, Samuel, de 11 anos, não pode ir à escola em função das fortes correntezas de lama que deixam o imóvel ilhado.

Já no período de seca, o garoto e a mãe andam cerca de 45 minutos em meio à poeira até o ponto mais próximo de onde passa o coletivo escolar da Secretaria de Educação. “Ele tem de almoçar às 11h para dar tempo de pegar o ônibus e acaba sentindo fome até a hora de servirem o lanche. Tudo isso porque acham que quem mora aqui não merece transporte digno”, reclama, apontando para a vizinhança.

Nesta quinta reportagem da série DF na Real, o Metrópoles aborda os problemas da segunda maior favela da América Latina, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas outras quatro matérias, os temas foram, respectivamente, saúdesegurança públicaeducação e as falhas da Rodoviária do Plano Piloto.

Em cada edição, os 11 candidatos a governador do DF são questionados acerca do que pretendem fazer, caso eleitos, para solucionar as principais mazelas. Confira, ao fim do texto, as promessas de cada postulante ao Buriti.

Grilagem
Quem vive no Sol Nascente tem certeza de que o setor pertencente a Ceilândia já deixou para trás a Rocinha, no Rio de Janeiro, nos quesitos número de habitantes e tamanho. Divulgado há oito anos, o último censo do IBGE apontava que o morro carioca contava com 69.161 moradores, enquanto o bairro distante 35km do Congresso Nacional somava 56.783 pessoas.

Cercada de grandes áreas verdes e desabitadas, a favela horizontal encravada no Planalto Central nunca deixou de ser alvo da cobiça de grileiros, que aproveitam a frágil fiscalização para desmatar, parcelar e vender terras públicas.

Na terça-feira (28/8), um grupo levantava pequenas casas de alvenaria em um descampado próximo à Chácara 84. Vizinhos ao local contam que a Agência de Fiscalização do DF (Agefis) apareceu apenas uma vez no lugar para derrubar as edificações, ação insuficiente para frear o ímpeto dos invasores.

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Sol Nascente visto de cima

 

Obra pela metade
O Sol Nascente é divido em três setores. O governo atual diz ter investido mais de R$ 220 milhões – sendo 75% oriundos da Caixa Econômica Federal – em obras, e garante que 100% do Trecho 1 está pavimentado, informação questionada pelo criador de animais Ivo Ferreira de Lima, 57 anos.

Lima conta que, há seis meses, a empresa contratada pelo GDF inciou o calçamento da Rua 14 B, onde ele vive com a família há 12 anos. Embora os engenheiros tenham fincado piquetes no solo bem próximo da porta de sua residência, a urbanização chegou somente até a metade da rua.

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O criador de animais reclama que o GDF só asfaltou metade da rua no Trecho 1. “Me senti excluído”

Me senti excluído. O próprio governador veio aqui e prometeu que toda a rua seria asfaltada, mas até agora nada. A gente faz gato na água e na luz não porque queremos, mas porque o governo não finaliza as obras para termos água encanada, energia elétrica e podermos pagar as contas direitinho, como todo mundo faz

Ivo Ferreira de Lima, criador de animais

Esgoto a céu aberto
O servidor público Gustavo Luiz Lopes da Silva, 40, reforça o coro dos insatisfeitos com as intervenções no Trecho 1. Ele e outras 12 famílias foram excluídos da urbanização, embora a Chácara 43 fique a poucos passos de um setor completamente asfaltado.

“Simplesmente pularam nossa rua e nos deixaram com ratos e sujeira. Já cansamos de cobrar uma explicação, porém se limitam a dizer que a área está fora da poligonal. Apresentei um mapa do Sol Nascente desmentindo essa informação, mas simplesmente não responderam”, esbraveja Silva.

O Trecho 3 é o que menos recebeu atenção do GDF. No local, o esgoto corre a céu aberto, montanhas de lixo se formam nas esquinas e as ruas são esburacadas. Se motoristas e pedestres já encontram enormes dificuldades, pessoas com deficiência sofrem bem mais.

Acessibilidade zero
Há 14 anos, Paulo Borges (foto em destaque), 39, levou um tiro na medula que lhe tirou os movimentos das pernas e do braço esquerdo. Apenas 550 metros separam a casa dele da residência da mãe. Mesmo com o auxílio do sobrinho Cauã, 11, que empurra a cadeira de rodas, o trajeto não é feito em menos de 30 minutos.

Para ratificar os problemas vistos a olho nu por quem passa pelo local, o cadeirante mostra um ferimento no cotovelo, resultado de uma queda ao passar por um buraco cheio de lama.

Não foi a primeira vez que me desequilibrei da cadeira e caí. Tem tanta cratera que você desvia de uma e cai em outra. Aqui está um horror

Paulo Borges, aposentado por invalidez
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Sem asfalto em sua rua, chegar em casa é um desafio para o deficiente
Em função das ruas esburacadas, Paulo Borges só sai de casa com a ajuda do sobrinho Cauã
Maria Aparecida Xavier e o filho Samuel moram na Chácara 84 do Trecho 3 e reclamam que o transporte público é restrito a uma parte do setor
Quando chove, Maria Aparecida conta que o filho perde aula, pois as fortes correntezas de lama impedem que os dois saiam de casa
O Trecho 3 do Sol Nascente é o que menos recebeu investimentos do governo
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O cadeirante Paulo Borges, 39 anos, tem dificuldades para andar no Trecho 3 do Sol Nascente

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Sem asfalto em sua rua, chegar em casa é um desafio para o deficiente

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Em função das ruas esburacadas, Paulo Borges só sai de casa com a ajuda do sobrinho Cauã

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Maria Aparecida Xavier e o filho Samuel moram na Chácara 84 do Trecho 3 e reclamam que o transporte público é restrito a uma parte do setor

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Quando chove, Maria Aparecida conta que o filho perde aula, pois as fortes correntezas de lama impedem que os dois saiam de casa

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O Trecho 3 do Sol Nascente é o que menos recebeu investimentos do governo

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Quem tem carro encontra dificuldades ao trafegar pelo local

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Na seca, o maior problema do lugar é a poeira

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Sem redes de águas pluviais, erosões se formam no meio da rua

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Moradores da Chácara 84 são obrigados a puxar água e luz clandestinamente enquanto não são contemplados com as benfeitorias prometidas pelo GDF

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Moradores do Trecho dizem que foram excluídos

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A dona de casa Silvânia Rodrigues do Santos perdeu o filho de 5 anos afogado porque um córrego não foi cercado pelo GDF

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Depois da tragédia que vitimou o filho de Silvânia, o GDF colocou apenas uma placa de alerta. Nada de cercamento

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GDF alega que o Trecho 1 está pronto, mas há lugares em que o asfalto só chegou até metade da rua

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O criador de animais Ivo Ferreira de Lima diz que o governador Rodrigo Rollemberg descumpriu a promessa de pavimentar a Rua 14 inteira

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Lixo acumulado nas ruas do Sol Nascente: coleta ineficaz

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Em parte do Trecho 1, população faz "gato" na água e na energia elétrica

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Lama, esgoto, poeira e buracos são comuns no Trecho 3

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Gangues apavoram moradores
Quando cai a noite no Sol Nascente, poucas pessoas se arriscam a sair de casa. Quem não tem opção, por desembarcar tarde dos coletivos, tenta desenvolver estratégias de defesa a fim de minimizar os riscos de assaltos. Nos trechos 2 e 3, muitas ruas são mal iluminadas, tornando as passagens ainda mais perigosas.

A estudante Débora Moraes, 18, mora no Trecho 3 do Sol Nascente e cursa o último ano do ensino médio no CEF 25, no Setor P Norte, em Ceilândia. Com aulas finalizadas após as 22h, a jovem costuma chegar em casa por volta das 23h. Da parada até onde mora, a moradora passa por locais completamente escuros.

Com receio de integrar estatísticas criminais, volta acompanhada do amigo e vizinho Daniel Morone, 16, que estuda na mesma escola. “Sempre o espero, porque é extremamente perigoso passar por aqui sozinha. Nunca fui assaltada, mas acho que é sorte mesmo, porque conheço muita gente que já foi roubada à noite aqui”, conta.

Além da iluminação precária, moradores da favela brasiliense reclamam da falta de policiamento. A reportagem do Metrópoles visitou o Sol Nascente por três dias seguidos, inclusive à noite, mas só viu viaturas da Polícia Militar circulando na região na terça-feira (28) à tarde, próximo à Feira do Produtor.

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Os estudantes Daniel Morone e Débora Moraes se queixam da iluminação precária do Trecho 3 do Sol Nascente

 

Com tímida repressão policial, bandidos avançam no controle do tráfico de drogas em muitos pontos. Em janeiro passado, o portal mostrou o surgimento de uma nova facção criminosa, intitulada Os Cão do Inferno (OCI). A quadrilha tenta ganhar espaço depois que a 19ª Delegacia de Polícia (P Norte) prendeu as principais lideranças do Comando do Sol Nascente (CSN), gangue que dominava o comércio de entorpecentes há anos no bairro.

Conforme relatos de comerciantes, sob condição de anonimato, a disputa entre os dois grupos resulta, não raras as vezes, em trocas de tiros, o que pode explicar parte dos 13 homicídios registrados na região neste ano. Os dados são da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP).

No dia em que a reportagem esteve no local, o dono de um estabelecimento comercial fazia as contas de mais um assalto, o segundo do ano. Sem querer revelar a identidade e o nome da loja, disse ter perdido a esperança de prosperar no lugar. “Foi o quarto [roubo] em dois anos. E vai ser o último, porque vou me organizar para abrir a loja em outra cidade”, lamenta.

Veja as propostas dos buritizáveis para o Sol Nascente:

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Alexandre Guerra (Novo) - "Vamos levar infraestrutura, saneamento e geração de emprego. Baseado nesses três pilares, conseguiremos oferecer condições dignas àquela população. Temos de pensar estratégias que contribuam com o desenvolvimento daquela região. Uma outra questão a ser tratada com prioridade é a primeira infância no Sol Nascente. Por isso, vamos fazer mais convênios com creches para que os pais possam ir trabalhar e deixar os filhos em lugares seguros e agradáveis"
Antônio Guillen (PSTU) - "Primeiramente, vamos melhorar o sistema de transporte público, aumentando a quantidade de linhas na região. Depois, pretendemos finalizar a urbanização e levar asfalto a todas as ruas do Sol Nascente. Feito isso, investiremos na saúde e em equipamentos de cultura e esporte. Outra questão que devemos tratar, prioritariamente, é o reforço na iluminação pública, pois sabemos que muitas áreas ainda carecem de fornecimento adequado de energia elétrica"
Eliana Pedrosa (Pros) - "A primeira medida será transformar o Sol Nascente em região administrativa e colocar lá um grande Na Hora para levar os principais serviços públicos para perto daquela população. Feito isso, construiremos pelo menos uma escola, mais creches, unidade básica de saúde, finalizaremos a urbanização e ofereceremos mais segurança pública. Precisamos organizar com coragem esse grande assentamento, onde falta tudo" 
Fátima Sousa (PSol) - "O Sol Nascente é um grande desafio, mas estamos muito dispostos a enfrentá-lo. Um dos objetivos é melhorar a mobilidade urbana, garantindo que as pessoas tenham trabalho, renda, educação e lazer. Outro ponto é acelerar os processos de regularização. Implantação de creches é outro objetivo, garantindo às crianças o direito fundamental à educação e ao desenvolvimento. Também levaremos escolas, Cras e Creas. Hoje, esse atendimento é feito no P Sul, muito longe dos moradores do Sol Nascente"
Ibaneis Rocha (MDB): "Vamos reduzir o ICMS e o ISS das micro e pequenas empresas proporcionalmente à quantidade de empregos criados. Só com essa medida, estimamos criar 100 mil postos de trabalho. Também vamos incentivar o financiamento de pequenas e médias empresas rurais, fazendo com que elas vendam suas produções para restaurantes comunitários e feiras. Por outro lado, vamos reaquecer a construção civil"
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Alberto Fraga (DEM) - "Vou construir um hospital e levar toda infraestrutura necessária para aquelas pessoas, como instalação de esgoto e águas pluviais. Também é preciso instalar uma unidade de policiamento permanente e abrir mais vagas em creches. Além disso, vamos estudar a criação de uma nova região administrativa para que o Sol Nascente não fique mais tão dependente de Ceilândia, que já tem problema demais"

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Alexandre Guerra (Novo) - "Vamos levar infraestrutura, saneamento e geração de emprego. Baseado nesses três pilares, conseguiremos oferecer condições dignas àquela população. Temos de pensar estratégias que contribuam com o desenvolvimento daquela região. Uma outra questão a ser tratada com prioridade é a primeira infância no Sol Nascente. Por isso, vamos fazer mais convênios com creches para que os pais possam ir trabalhar e deixar os filhos em lugares seguros e agradáveis"

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Antônio Guillen (PSTU) - "Primeiramente, vamos melhorar o sistema de transporte público, aumentando a quantidade de linhas na região. Depois, pretendemos finalizar a urbanização e levar asfalto a todas as ruas do Sol Nascente. Feito isso, investiremos na saúde e em equipamentos de cultura e esporte. Outra questão que devemos tratar, prioritariamente, é o reforço na iluminação pública, pois sabemos que muitas áreas ainda carecem de fornecimento adequado de energia elétrica"

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Eliana Pedrosa (Pros) - "A primeira medida será transformar o Sol Nascente em região administrativa e colocar lá um grande Na Hora para levar os principais serviços públicos para perto daquela população. Feito isso, construiremos pelo menos uma escola, mais creches, unidade básica de saúde, finalizaremos a urbanização e ofereceremos mais segurança pública. Precisamos organizar com coragem esse grande assentamento, onde falta tudo" 

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Fátima Sousa (PSol) - "O Sol Nascente é um grande desafio, mas estamos muito dispostos a enfrentá-lo. Um dos objetivos é melhorar a mobilidade urbana, garantindo que as pessoas tenham trabalho, renda, educação e lazer. Outro ponto é acelerar os processos de regularização. Implantação de creches é outro objetivo, garantindo às crianças o direito fundamental à educação e ao desenvolvimento. Também levaremos escolas, Cras e Creas. Hoje, esse atendimento é feito no P Sul, muito longe dos moradores do Sol Nascente"

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Ibaneis Rocha (MDB): "Vamos reduzir o ICMS e o ISS das micro e pequenas empresas proporcionalmente à quantidade de empregos criados. Só com essa medida, estimamos criar 100 mil postos de trabalho. Também vamos incentivar o financiamento de pequenas e médias empresas rurais, fazendo com que elas vendam suas produções para restaurantes comunitários e feiras. Por outro lado, vamos reaquecer a construção civil"

Michael Melo/Metrópoles
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Júlio Miragaya (PT): "Como medida emergencial, vamos criar, em seis meses, 30 mil postos de trabalho, principalmente por meio de contratação direta na Novacap. Vamos priorizar chefes de família e jovens, pois a taxa de desemprego atinge 46% na faixa até 24 anos. Além disso, vamos criar o salário mínimo regional, pois o custo de vida no DF é maior do que a média nacional. Por fim, com a vitória do PT também no âmbito nacional, vamos fortalecer o serviço público, o que beneficia diretamente Brasília"

Filipe Cardoso/Especial para o Metrópoles
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Paulo Chagas (PRP) - Não havia respondido até a última atualização desta reportagem

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Renan Rosa (PCO) - "Primeiramente, vamos dar oportunidade para que os trabalhadores se organizem e que todo orçamento destinado ao Sol Nascente seja gerido pelos conselhos comunitários, porque ninguém melhor dos que os moradores para saber quais as principais necessidades dentro de temas como infraestrutura, educação e segurança pública"

Vinícius Santa Rosa/Metrópoles
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Rodrigo Rollemberg (PSB): "Vamos dar andamento ao que fizemos e reestruturar as agências do trabalhador, transformar a Fábrica Social em grande centro de formação e fomento ao empreendedorismo e implantar um programa de qualificação profissional. Além disso, temos uma série de obras para dinamizar empregos na construção civil e uma série de concessões e parcerias público-privadas. Além disso, vamos fortalecer a segurança jurídica do benefício econômico oferecido a empresas, com foco em vocações regionais, de forma que a geração de empregos seja potencializada"

Ricardo Botelho/Especial para o Metrópoles
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Rogério Rosso (PSD) - "Se eu for eleito, vou levar infraestrutura total, saneamento, asfalto, policlínica, creches, cursos de formação profissional, transporte eficiente, policiamento integrado, quadras de esportes, áreas para construção de igrejas, regularização das pendências fundiárias, implantação de espaço cultural com salas de cinemas e apresentações teatrais. Além disso, levaremos o programa Internet para Todos ao local"

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Após ser procurado durante a semana, o GDF enviou nota (confira a íntegra) às 12h34 deste domingo (2/9) ao Metrópoles, informando que:

Hoje a região do Setor Habitacional do Sol Nascente recebe investimentos de mais R$ 220,3 milhões nas obras de urbanização, que incluem drenagem pluvial, pavimentação asfáltica, execução de calçadas e implantação de meios-fios. A previsão é de que os trabalhos sejam concluídos até o início de 2019.

As obras de infraestrutura no Trecho 01 foram entregues em junho deste ano. Quanto ao Trecho 02, os serviços de drenagem estão em andamento, tendo sido executados 91% do total e 55% da pavimentação. Em relação ao Trecho 03, foram executados 45% das obras de drenagem e a pavimentação, recém-iniciada, está com 3%.

A Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social informa que os homicídios ocorridos em Ceilândia estão em queda desde 2015, ano de implementação do Viva Brasília – Nosso Pacto Pela Vida. No Setor Habitacional Sol Nascente o número de homicídios se mantém estável desde 2015, quando foram registrados 11 casos entre janeiro e julho. No mesmo período de 2016 foram 11, em 2017 foram 12 e este ano, 13. A Polícia Militar acrescenta que há um Posto Comunitário em pleno funcionamento na área, assim como uma viatura específica 24h. Em dias e horários de maior incidência criminal este policiamento é reforçado com outras viaturas. A Polícia Civil do Distrito Federal informa também que existem, na circunscrição de Ceilândia, as seguintes delegacias: 15ª DP, 19ª DP, 23ª DP e 24ª DP. A 23ª e 24ª DP, funcionam também com sistema de Centrais de Flagrantes (CEFLAGs).

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) esclarece que foram feitos reforços no número de viagens e de veículos em diversas linhas da região do Setor Sol Nascente no primeiro semestre deste ano, levando em consideração o aumento da demanda no local e algumas sugestões de moradores. A autarquia acrescenta que, à medida que as obras de infraestrutura na região forem concluídas, as rotas de ônibus serão expandidas para passar nas ruas que ainda não foram asfaltadas.

A Secretaria de Educação do DF lembra que o Setor Habitacional Sol Nascente possui três escolas da rede pública: a Escola Classe P Norte, a Escola Classe 66 e o Centro de Ensino Fundamental 28.

O Sol Nascente também possui uma Unidade Básica de Saúde, a de UBS 16, que funciona no bairro das 7h às 17h, de segunda a sexta-feira, e conta com três equipes de Saúde da Família. Além da UBS 16, os moradores do Sol Nascente ainda são atendido pelas UBSs 01, 08, 10, 12 e 15 em Ceilândia.

A Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) monitora constantemente via satélite – com drone e equipe de fiscais no local – toda a região do Sol Nascente para que não ocorram novas invasões. Somente este ano, já ocorreram 17 operações de retirada de novas construções irregulares em área pública.

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