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Sol Nascente: perfil predominante na maior favela do país é de jovens e pardos

Pesquisa de 2021 revela que moradores do Sol Nascente são, majoritariamente, jovens, pardos, solteiros e com renda média de R$ 1,5 mil

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Infraestrutura precária e problemas no Sol nascente.. Brasília(DF), 28/08/2018
1 de 1 Infraestrutura precária e problemas no Sol nascente.. Brasília(DF), 28/08/2018 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A 32ª região administrativa do Distrito Federal se tornou a maior favela do Brasil, segundo dados preliminares do Censo 2022. Um estudo de 2021 revela que a população do Sol Nascente, oficializado como cidade em 2019, é majoritariamente parda, jovem e solteira.

Os dados mais recentes da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (Pdad) mostram que, à época, a população urbana da região administrativa era de 93.217 pessoas — 50,3% delas do sexo feminino —, com idade média de 28 anos.

Sol Nascente ultrapassa Rocinha e é considerada a maior favela do país

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O levantamento, elaborado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), revelou que 53,9% dos moradores do Sol Nascente se declaram pardos, enquanto 30,3% se consideram brancos, e 14%, negros.

Em relação ao estado civil da população, 56,2% dos habitantes com 14 anos ou mais se declararam solteiros.

Mercado de trabalho

À época, 87% dos moradores estavam empregados, mas 41,4% dos jovens de 18 a 29 anos não estudava nem trabalhava.

Entre os que empregados, 68,9% dependiam de ônibus para chegar ao trabalho — a maioria atua em Ceilândia ou no Plano Piloto.

Ainda segundo o estudo do IPEDF, a renda média dos moradores do Sol Nascente era de R$ 1,5 mil.

Região de origem

Como o Sol Nascente só se tornou região administrativa em 2019, a maioria dos moradores (56,7%) nasceu em outras partes do DF e se mudou para a cidade, em média, 16 anos antes.

Entre os que não nasceram na capital federal, 20,7% saiu do Piauí; do Maranhão (18,1%); da Bahia (15,3%); de Goiás (9,5%); de Minas Gerais (8,4%); do Ceará (7,1%); da Paraíba (6%); e do Tocantins (3,2%).

Saúde

Quanto à cobertura de plano de saúde, o estudo verificou que 6% declararam contar com o serviço — dos quais 48,6% informaram ter ido a uma unidade básica de saúde (UBS) na última vez em que precisou de atendimento.

O principal motivo para busca pelo atendimento foi doença, e a localidade de atendimento predominante foi Ceilândia.

Em relação à segurança alimentar, metade da população declarou ter acesso físico, social e econômico permanente a itens seguros, nutritivos e em quantidade suficiente para satisfazer as necessidades diárias.

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