Sobe para 18 número de cães mortos após ataque de abelhas no DF
Segundo o veterinário que atendeu os bichinhos, os animais serão cremados. Outros 26 foram medicados e já receberam alta
atualizado
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Subiu para 18 o número de cachorros mortos após o ataque de abelhas ocorrido em um canil na QI 11 do Lago Sul, na tarde dessa segunda-feira (2/7). Conforme informou a clínica veterinária que atendeu os sobreviventes, outros 26 animais foram medicados e já tiveram alta.
De acordo com Cláudio Barbosa, médico veterinário e dono do estabelecimento, os cães que não resistiram serão cremados. A causa da morte foi a grande quantidade de veneno na corrente sanguínea em virtude das inúmeras picadas.
Para os donos de caninos, o veterinário Cláudio Barbosa passa algumas orientações. “É um processo de medo do barulho, fobia. A gente recomenda que, por conta dos fogos, os animais fiquem em local protegido, para se sentirem seguros. Há cachorros tão estressados que, às vezes, é necessário um calmante, o qual deve ser indicado pelo veterinário responsável”.
Embora tenham sido acionados por volta das 14h30, os bombeiros só retiraram os insetos à noite. Durante o dia, as abelhas ficam agitadas, de acordo com o sargento Raimundo Silva, que atuou na ocorrência.
A colmeia estava numa passagem de águas pluviais na casa 12, ao lado da residência onde viviam os cães. “As abelhas já deveriam estar ali há cerca de um ano. É muito difícil notar a presença delas porque ficam em local fechado. Ficaram agitadas e as pessoas notaram. Podem ter sido os fogos, que assustaram o cachorros, os primeiros atacados”, explicou Silva.
Criadora dos cães, a servidora do Distrito Federal aposentada Marise Castilho Ferreira tinha saído para assistir ao jogo da Copa na casa do filho. Quando voltou, já encontrou alguns animais mortos. Para ela, a perda dos cachorrinhos é uma fatalidade. “Só o que eu fiz foi chorar. Cuido de cachorro desde que nasci. Foi uma coisa horrorosa. Ainda estou passada”, lamentou. Ela conta que tem uma criação própria. “Tenho por eles amor de mãe”, afirmou.
Confira relato do sargento do CBMDF Raimundo Silva, que atuou na ocorrência: