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SLU anuncia a construção de novas lagoas de contenção de chorume

Serviço de Limpeza Urbana tenta evitar o colapso ambiental no Aterro Sanitário de Brasília. Contrato emergencial será renovado

atualizado

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Manoela Alcântara/Metrópoles
aterro sanitario brasilia chorume
1 de 1 aterro sanitario brasilia chorume - Foto: Manoela Alcântara/Metrópoles

O Serviço de Limpeza Urbana (SLU) anunciou, nesta sexta-feira (31/01/2020), o plano para reverter o estado de emergência no Aterro Sanitário de Brasília (ASB), localizado em Samambaia, devido ao vazamento de chorume.

Além da construção emergencial de duas novas lagoas de contenção nesta semana, a autarquia planeja outras seis. Duas ficam prontas na próxima terça-feira (04/02/2020) e as outras quatro serão entregues até 15 de fevereiro.

Ao fim das obras, o ASB terá 14 lagoas de contenção. As que já existiam estão cheias devido às chuvas e ao grande volume de chorume produzido pelo lixo.

Memorando do próprio SLU e um relatório de vistoria da Defesa Civil apontaram risco de “iminente calamidade” caso o chorume transborde e atinja o Córrego Melchior, que faz parte da Bacia do Descoberto. O curso d’água fica a 200 metros das lagoas do aterro.

“A instalação das lagoas é uma solução transitória até que se comece a tratar o passivo do chorume”, afirmou o diretor-adjunto do SLU, Gustavo Souto Maior.

Renovação do contrato emergencial

O chorume produzido pelo aterro era bombeado para a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb) até maio de 2019. Porém, a empresa parou de receber os dejetos alegando que estava desestabilizando o tratamento de esgoto doméstico. O chorume tem carga poluente 100 vezes maior do que o esgoto doméstico.

Para resolver o problema e tratar esses rejeitos, o SLU contratou, por meio de contrato emergencial, a empresa Hydrus. Porém, o passivo era muito grande e a empresa só consegue tratar 1 mil m³ por dia. O acumulado, contudo, está em 45 mil m³, o equivalente 45 milhões de litros.

O contrato emergencial com a empresa será renovado em 7 de fevereiro e vai vigorar até que um processo licitatório regular seja concluído.

“Queremos zerar todo o passivo até agosto de 2020. Quando começar a seca, nossa capacidade de trabalho aumentará e conseguiremos resolver o problema. O importante é que o chorume tratado tenha qualidade para ser lançado no rio”, disse o diretor presidente adjunto do SLU.

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Prestação do serviço de tratamento do chorume gerado no Aterro Sanitário de Brasília (ASB)
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Previsão é que a empresa contratada possa tratar 705 mil m³ de chorume por ano

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