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SLU amplia coleta seletiva para todo o DF a partir desta quinta

Hoje, o serviço é prestado em 25 regiões administrativas e atende 52% da população. Sistema será implementado gradativamente

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Andre Borges/Agência Brasília
Em média, 100 trabalhadores da limpeza urbana se ferem todos os anos com objetos cortantes ou pontiagudos
1 de 1 Em média, 100 trabalhadores da limpeza urbana se ferem todos os anos com objetos cortantes ou pontiagudos - Foto: Andre Borges/Agência Brasília

A partir desta quinta-feira (10/10/2019), a coleta seletiva do Distrito Federal será ampliada e deve atingir 100% das regiões administrativas da capital, segundo o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), até o fim deste ano. De fora, ficarão apenas as áreas rurais, onde a quantidade separada e recolhida ainda é pequena diante do investimento.

De acordo com o órgão, novo contrato com três empresas prestadoras de serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade — uma delas portuguesa — vai permitir a ampliação do trabalho. A validade da parceria é de cinco anos. Serão 1.039 veículos e equipamentos novos na cidade.

Além da seletiva, as empresas Sustentare, Valor Ambiental e Consita cuidarão da coleta e do transporte de resíduos sólidos domiciliares.

Além disso, atenderão coleta manual e mecanizada e da remoção de entulhos; varrição manual e mecanizada de vias e espaços públicos; lavagem e limpeza de equipamentos; e pintura mecanizada de meios-fios, entre outras ações de limpeza.

Para o presidente do SLU no DF, Felix Palazzo, é preciso melhorar o ranking de Brasília no descarte do lixo. Ele afirma que a cidade está acima da média nacional. Entretanto, precisa e deve aperfeiçoar a relação com o lixo que produz. Isso significa dar destino correto a ele e não sujando os lugares por onde se passa.

“Queremos ganhar o coração e a mente da população para que ela nos ajude a manter a cidade mais limpa. Até porque, lugar limpo é o que menos se suja.”

Lixo convencional

A passagem dos caminhões para recolhimento do lixo convencional em todas as regiões administrativas do DF se dará em dias alternados — e não mais diariamente, como acontece em muitas delas. Isso deve gerar economia e manter a organização na prestação do serviço.

“Atualmente, apenas 35% de todo o DF tem coleta diariamente. Com esses novos contratos, a convencional passará a ser em dias alternados”, explicou o SLU.

Um calendário é elaborado pelo órgão e, futuramente, será informado à população. Haverá dias e caminhões diferentes para recolher o lixo orgânico, que vai para o aterro, e o seco, destinado à reciclagem.

Além da coleta porta a porta feita pelos caminhões, o SLU instalará 244 pontos públicos de entrega voluntária. Agora, só há pontos em locais particulares, como supermercados que trabalham com as cooperativas de catadores. O Distrito Federal ganhará também 21.086 lixeiras novas e 382 contêineres semi-enterrados para garantir a coleta convencional em áreas de difícil acesso.

Licitação

Após um primeiro edital, feito em 2017 e barrado pelo Tribunal de Contas do DF (TCDF), o SLU lançou nova concorrência em abril de 2018. O custo total estimado foi de R$ 2,09 bilhões, com adequações às determinações do tribunal.

De novo, o órgão pediu esclarecimentos e modificações que levaram o GDF a firmar contratos de emergência sem licitação. Liberada em maio deste ano, a concorrência custou total de R$ 1,68 bilhão, ou seja, diminuição de cerca de 20%.

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