Skatistas do Guará se reúnem para revitalizar pista de skate da região
Segunda fase da iniciativa popular acontece neste sábado (22/8). Grupo precisa de ajuda com materiais e dinheiro: saiba como ajudar
atualizado
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Confirmado nas Olimpíadas de Tokyo, no Japão, o skate tem conquistado cada vez mais espaço no “hall” dos esportes de alto rendimento. Oriundo da Califórnia, o esporte faz parte do cotidiano de muitos jovens da capital, que tem no Setor Bancário Sul e nas pistas de skate espalhadas por todo o Distrito Federal seus locais favoritos para praticar manobras.
Mesmo com a alta demanda de praticantes, diversos “skateparks” do DF se encontram em estado precário, com rachaduras, buracos nas pistas, piso irregular, sujeiras, entre outras tantas coisas que comprometem a prática. Outro problema está ligado a falta de segurança das estruturas, que pode causar acidentes graves com quem se aventura por essas pistas.
Com isso, o professor de skate Felipe Soares se juntou com um grupo de amigos do Guará para revitalizar a pista localizada perto do Ginásio do Cave, no Guará 2, reunindo apenas o esforço dos colegas e a contribuição da comunidade local.
“Eu uso a pista há mais ou menos seis anos. E ela tava bem abandonada, com muito lixo, entulho, vários buracos e com um mato muito alto”, ressalta Felipe sobre o estado da pista antes da primeira parte da iniciativa, que aconteceu na última quarta-feira (19/8).
Atualmente, a manutenção está na casa dos 40% de acordo com o professor e terá sua segunda fase realizada neste sábado (22/8). O projeto consiste em retirar o lixo e entulho, limpar a área verde em volta do local e tapar os buracos, para que os praticantes possam aproveitar a pista com segurança.
A ideia é se juntar com skatistas de outras Regiões Administrativas para fazer a manutenção de novos skateparks. “O skate se tornou esporte olímpico e por sermos da capital do país, precisamos ter mais visibilidade para esse esporte”, revela.
A iniciativa acontece por meio da mobilização da comunidade local, com ajuda financeira e de mão de obra. Segundo Felipe, a administração do Guará não se mobilizou para reformar a pista ou ajudar com o projeto em outras ocasiões e,por isso, ele e os amigos optaram por não recorrer ao governo local.
Para a nova fase, o professor afirma que ainda precisa de ajuda com enxadas, pás, vassouras, sacos de lixo, carrinho de mão, tendas e bancos. Além da doação de dinheiro para compra de alimentos e o restante dos materiais. Para ajudar basta entrar em contato pelo Instagram ou diretamente no local neste sábado (22/8).