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Sexta-feira será de paralisações e protestos em vários pontos do DF

Segundo a CUT, ao menos 13 categorias aderiram ao movimento, que começou às 6h. Mais de 2,6 mil PMs estão nas ruas para fazer segurança

atualizado

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1 de 1 greve - Foto: Michael Melo/ Metrópoles

Um mês e seis dias depois de Brasília ser palco de depredações e cenas de violência, durante a manifestação #OcupaBrasília, vários pontos do Distrito Federal recebem protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência nesta sexta-feira (30/6). Entidades sindicais e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) convocaram uma greve geral com mobilizações em todo o país. No DF, metroviários, rodoviários, professores e bancários estão entre as categorias que cruzarão os braços durante 24 horas. Sem ônibus e metrô circulando, as faixas exclusivas foram liberadas.

As manifestações começaram cedo. Por volta das 6h, pneus foram queimados na BR-020, na altura de Mestre D’Armas, em Planaltina. Segundo o Corpo de Bombeiros, não havia pessoas no local. Mas a barricada prejudicou o trânsito no sentido Plano Piloto. O fluxo de veículos ficou interditado por cerca de meia hora, sendo liberado em seguida.

Pela manhã, outros protestos ocorreram em frente à Eletronorte, no Setor Comercial Norte, e em Furnas, na Quadra 431 de Samambaia Sul. Entre 8h e 13h, a CUT programou protestos também no Setor Comercial Sul, no Setor Bancário Norte, na Esplanada dos Ministérios, em Brazlândia, no Paranoá e em Taguatinga.

 

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Ônibus piratas circulam pela cidade
Transporte pirata na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA)
A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) registrou grande movimentação nesta manhã
As estações do Metrô estão fechadas
Os trens não circularão nesta sexta-feira (30/6)
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As paradas de ônibus amanheceram cheias

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Ônibus piratas circulam pela cidade

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Transporte pirata na Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA)

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A Estrada Parque Taguatinga (EPTG) registrou grande movimentação nesta manhã

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As estações do Metrô estão fechadas

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Os trens não circularão nesta sexta-feira (30/6)

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Bancos amanheceram com as portas fechadas

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Manifestantes atearam fogo em pneus na BR-020

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Bancários também aderiram à greve

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Segundo a CUT-DF, ao menos 13 categorias indicaram adesão ao movimento. O principal efeito da greve geral será sentido pelos brasilienses que dependem do transporte público. Ônibus e trens do metrô ficarão parados durante 24 horas, a partir das 4h desta sexta (30).

A paralisação foi mantida mesmo após duas decisões judiciais desta quinta (29). À tarde, o juiz Renato Borelli, da 20ª Vara Federal Cível do DF, determinou que, no mínimo, 30% da frota dos dois meios de transporte seja mantida em circulação. Ele estabeleceu, ainda, multa de R$ 2 milhões a cada sindicato que descumprir a ordem. À noite, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) obteve liminar que elevou para 50% o percentual de veículos e trens a serem mantidos funcionando.

Confira a programação de protestos pelo Distrito Federal:

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Professores da rede pública também aderiram ao movimento. O sindicato da categoria fez uma manifestação na Praça do Relógio, em Taguatinga,com atos culturais e panfletagens contra as reformas anunciadas pelo governo de Michel Temer (PMDB). Bancos não abriram as portas, pois a categoria parou.

A Universidade de Brasília (UnB) disse que as atividades da instituição estão mantidas e que a adesão dos docentes é individual, ou seja, as aulas dependerão da quantidade de professores dentro da universidade. Segundo a CUT, também vão aderir à greve: servidores urbanitários, das telecomunicação, dos correios, da saúde, do Judiciário e do MPU, além de comerciários, entre outros.

Em nota, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF) pediu que os empresários locais não fechem lojas e empresas. A justificativa é que “diante da atual crise política e econômica do país, os comerciantes não podem perder a oportunidade de vendas em um dia útil.”

Policiamento reforçado
A Esplanada dos Ministérios está fechada desde a meia-noite desta sexta (30), segundo a Secretaria de Segurança Pública. A pasta informou que polícias Civil e Militar, Corpo de Bombeiros, Detran e demais órgãos da área estão de prontidão durante a greve geral.

Para fazer a segurança patrimonial dos ministérios, a PM solicitou reforço da Força Nacional de Segurança (FNS). No começo da noite desta quinta (29), o Ministério da Justiça confirmou que atenderá a solicitação de envio da tropa federal, mas não revelou quantos homens da FNS atuarão nem o período no qual protegerão as sedes dos órgãos federais.

Apesar de não estarem marcadas grandes manifestações na Esplanada dos Ministérios, a Polícia Militar anunciou que mais de 2,6 mil militares estarão espalhados pelo local, divididos em dois turnos de serviço. Todos os profissionais escalados farão uso de equipamentos de proteção individual (EPIs), compostos por exoesqueleto, capacete, escudo e cassetete. Será montado um cordão de isolamento em frente ao Congresso Nacional.

O policiamento especial começou às 7h. Três linhas de abordagem foram montadas nos viadutos de ligação entre as vias L2 Norte e Sul, nos dois sentidos da via. Os pontos de abordagem serão organizados por meio de oito baias de acesso cercadas por grades. Equipes especializadas (Rotam, BPCães e CPMon) e Grupos Táticos Operacionais, auxiliam na revista dos manifestantes. Bolsas e mochilas são vistoriadas. O acesso com armas brancas ou de fogo, bebidas alcoólicas, garrafas de vidro e objetos como mastro de bandeira, que podem sem transformados em armas, está proibido.

As passagens de carros pelas avenidas S1 e N1 estão fechadas desde a Rodoviária do Plano Piloto. Somente veículos oficiais foram autorizados a transitarem pela região nesse período e dois carros de som das centrais sindicais têm acesso à Esplanada.

Todas essas medidas fazem parte do Protocolo Tático Integrado, firmado no fim de março por mais de 40 órgãos do Congresso Nacional e dos governos federal e distrital. A expectativa dos organizadores é de que pelo menos cinco mil pessoas estarão na Esplanada

Trecho da nota divulgada pela Secretaria de Segurança

Bloqueio nas BRs
No último grande protesto realizado em Brasília, em 24 de maio, manifestantes queimaram pneus e fecharam várias rodovias que cruzam o Distrito Federal desde as primeiras horas da manhã. Para evitar que essas cenas se repitam – e que vândalos cheguem em ônibus fretados ao quadrilátero, principalmente, à Esplanada – o Batalhão de Policiamento Rodoviário (BPRv) da PMDF vai fiscalizar os veículos. Serão realizadas abordagens nas BRs 020, 040, 060 e 070.

Confira imagens do último protesto na capital:

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Vândalos não pouparam os ministérios
Ministérios incendiados foram evacuados
Parada de ônibus destruída
Fachada do Ministério da Cultura
Rapaz ferido por bala de borracha
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Confira momentos marcantes dos protestos de 24 de maio: ministérios protegidos por tapumes foram incendiados

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Vândalos não pouparam os ministérios

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Ministérios incendiados foram evacuados

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Parada de ônibus destruída

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Fachada do Ministério da Cultura

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Rapaz ferido por bala de borracha

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Rapaz com mão machucada após rojão estourar

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Protesto termina em confusão na Esplanada

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Pessoa sendo socorrida na Esplanada

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Manifestantes atacam policiais

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Manifestante fica ferido em confronto na Esplanada

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Protesto na Esplanada termina em confusão

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Manifestantes derrubaram grade colocada pela PM na Esplanada

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Ministério da Cultura depredado

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Biblioteca do Ministério da Cultura

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Banheiros químicos foram transformados em barricadas

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Protesto termina em confusão na Esplanada

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Protesto termina em confusão na Esplanada

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Protesto termina em confusão na Esplanada

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Policiais tentam controlar manifestantes

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Manifestantes gritam palavras de ordem

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Cavalaria da PM foi acionada e entrou em confronto com os manifestantes

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Manifestante preso pelos policiais militares

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Ferido foi atendido pelo Corpo de Bombeiros

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Banheiros químicos serviram de barricada para os manifestantes

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Manifestantes atiraram pedras e pedaços de pau nos policiais

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Ministérios incendiados

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PM e manifestantes em confronto

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PM e manifestantes em confronto

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Manifestação na Esplanada

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Esplanada virou uma praça de guerra

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Manifestantes no gramado da Esplanada

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Protesto na Esplanada

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Policiais reagem

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Fogo tomou conta da Esplanada

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Quebra-quebra

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Policiais se reúnem para contraofensiva

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Policial é ferido

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Banheiros químicos viraram proteção

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Manifestantes colocam fogo nos banheiros químicos

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Policiais lançam bombas de efeito moral

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Confronto na Esplanada

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Ministério da Fazenda foi depredado pelos manifestantes

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Pichação no Museu da República

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Ministérios atacados durante o protesto

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Bombeiros acionados

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Ministério atacado

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Policiais impedem manifestantes de avançarem sobre o Congresso

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Ponto de ônibus destruído

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O Museu da República voltou a ser fechado

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Policiais fazem revista na altura da Catedral

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Manifestantes estão concentrados perto do Mané Garrincha

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Protesto é organizado por centrais sindicais

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Manifestante ferida recebe atendimento

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Com bandeiras, manifestantes estão perto do Mané Garrincha e da Torre de TV

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Camisetas com o rosto de Lula estampado: "O cara está voltando"

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Manifestação contra reformas e o governo Temer

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Ricardo Ferreira (de camiseta preta): "Reformas de um governo golpista"

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Distribuição de água para os manifestantes

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Luciana Genro fala no carro de som

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Material apreendido pela Polícia Militar do DF

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Material apreendido com os manifestantes pela PMDF

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Pelo menos 500 ônibus vieram para Brasília

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Jorge Bastos: "Essa reforma (da Previdência) é nefasta"

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Material apreendido pela PMDF com os manifestantes

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Material apreendido pela PM

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