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Seu plano de saúde vai ficar mais caro? No DF, 48 mil serão afetados

ANS autorizou que operadores reajustem os valores de planos de saúde individuais e familiares em até 6,91% este ano

atualizado

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Dos 943.998 moradores da Distrito Federal que são beneficiários de algum tipo de plano de saúde, mais de 48,9 mil sofrerão com reajuste de 6,91% este ano. O aumento foi liberado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para os convênios individuais ou familiares na última semana.

Mesmo válido apenas para planos individuais e familiares, o percentual serve de parâmetro também para o reajuste dos demais planos.

O reajuste pode ser aplicado pela operadora no mês de aniversário do contrato, ou seja, na data de contratação do plano. Como está sendo divulgado com um mês de atraso, o novo índice será aplicado retroativamente nos contratos que deveriam ter sido reajustados no mês passado.

Caso haja mudança de faixa etária durante o período, o consumidor poderá passar por dois processos de reajuste no mesmo ano.

No DF, a maioria dos usuários de planos individuais ou familiares são adultos na faixa etária de 55 a 59 anos. Já a faixa etária com a menor quantidade de beneficiários é a de crianças de até 1 anos — grupo que conta com 585.

Os dados são da ANS.

Cobertura no DF

Ainda de acordo com a ANS, cerca de 35% da população do DF conta com algum tipo de plano de saúde. Dos 943.998 beneficiários, a maioria tem entre 40 e 44 anos — faixa etária com mais de 103,1 mil participantes de convênios.

Liminar da Justiça do DF proíbe planos de saúde de excluírem autistas

Os idosos a partir de 65 anos são os que menos assinam contratos com os planos de saúde no DF.

Mais sobre o reajuste

Na última terça-feira (4/6), a ANS determinou o teto do reajuste para os planos individuais e familiares. A medida será válida para o período entre 1º de maio de 2024 e 30 de abril de 2025. Segundo a ANS, cerca de 8 milhões de beneficiários de planos individuais podem sofrer com as mudanças no reajuste dos planos — o que representa 15,6% de consumidores de planos de assistência médica.

O índice ainda ficou acima da inflação média da economia. Isso porque o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) dos últimos 12 meses — usado nas metas de inflação do governo federal — fechou em 3,69%.

Para estabelecer o reajuste dos planos de saúde, a ANS considera no cálculo o índice do setor, a variação de custos médico-hospitalares nos últimos 12 meses, bem como o IPCA, descontando o subitem plano de saúde.

O valor final do plano de saúde também é impactado por fatores como a inflação, o aumento ou a queda da frequência de uso do plano de saúde e os custos dos serviços médicos e dos insumos, como produtos e equipamentos médicos.

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