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Sete dias após atos em Brasília, vândalos ainda não foram identificados

Atos de vandalismo na última segunda-feira (12/12) deixaram rastros de destruição em Brasília e, até o momento, ninguém foi preso

atualizado

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Bolsonaristas tentam invadir prédio da PF
1 de 1 Bolsonaristas tentam invadir prédio da PF - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

Após sete dias dos atos de vandalismo causados por grupos de bolsonaristas em Brasília, a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) ainda trabalha para identificar os envolvidos nas ações.

Com rostos cobertos, pedras e pedaços de madeira nas mãos, bolsonaristas quebraram e incendiaram patrimônios públicos e privados, deixando um rastro de destruição pela cidade. Até o momento, ninguém foi preso.

“As investigações estão em andamento e sob a responsabilidade das polícias Civil e Federal. Todas as imagens e [todos os] vídeos disponíveis foram encaminhados às polícias judiciárias, que estão trabalhando para identificar e responsabilizar os envolvidos”, afirmou ao Metrópoles o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Júlio Danilo, nesta segunda-feira (19/12).

O secretário acrescentou que as investigações “possuem seu curso e tempo para individualização das condutas e obtenção das medidas cautelares visando o alcance dos envolvidos”. “As Forças de Segurança estão trabalhando de forma integrada”, completou o chefe da pasta.

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Secretário de Segurança confirma que parte dos vândalos estava no QG de Brasília

Os ataques, na última segunda-feira (12/12), seguiram-se à prisão do indígena Cacique Tserere. Alguns dos envolvidos justificaram o ato com a afirmação de que agentes da Polícia Federal (PF) “prenderam injustamente um indígena”.

O Metrópoles apurou que os manifestantes se referiam ao Cacique Tserere, líder de um grupo Xavante e apoiador de Jair Bolsonaro (PL). Bastante conhecido entre manifestantes acampados há dias em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília, o indígena tem feito discursos inflamados contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Os registros de vandalismo começaram na frente do prédio-sede da PF, na Asa Norte. Vestidos com camiseta da Seleção Brasileira, grupos danificaram carros estacionados nos arredores do prédio da corporação, assim como ônibus que circulavam pelas ruas, na área central da capital do país.

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