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Sete crianças tiveram doença possivelmente ligada à Covid no DF

Segundo a Secretaria de Saúde, pais e médicos precisam estar atentos aos sinais da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica

atualizado

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1 de 1 Hmib - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Distrito Federal diagnosticou sete crianças com a Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (Sim-P) em 2021. Segundo a Secretaria de Saúde, a doença possivelmente está associada com o novo coronavírus.

A pasta divulgou os casos nesta quinta-feira (13/5). A doença leva ao desenvolvimento de uma inflamação significativa, após diagnostico de infecção pelo novo coronavírus ou contato com pacientes confirmados com Covid-19.

Dois casos foram em crianças de 0 a 4 anos, quatro casos em crianças de 5 a 9 anos e um caso em criança de 10 a 14 anos. Foram quatro meninos e três meninas. Não houve registro de óbito.

Para a médica e responsável pela área técnica das Doenças Exantemáticas da Secretaria de Saúde, Marília Higino, é muito importante o diagnóstico precoce, bem como a notificação oportuna e o monitoramento dos casos.

“A atualização dos casos, com coleta e revisão sistemática dos dados, é importante para caracterizar essa síndrome e subsidiar ações de políticas públicas e controle da doença”, afirmou.

Fique atento aos sintomas:

Febre persistente por mais de três dias

Manchas vermelhas pelo corpo

Pressão baixa

Conjuntivite

Sinais de inflamação no nariz, mãos ou pés

Problemas gastrointestinais agudos (diarreia, vômito ou dor abdominal, comprometimento de múltiplos órgãos e alteração dos marcadores inflamatórios)

Os exames indicam infecção atual ou recente pelo novo coronavírus ou ainda vínculo com caso confirmado da doença. Por isso, a síndrome está sendo associada à Covid-19, embora esta relação causal ainda não esteja estabelecida.

Os primeiros casos registrados na capital brasileira foram em abril de 2020. Ao longo do ano passado foram 80 casos suspeitos. Desse total, 67 são residentes no DF e 45 pacientes tiveram a confirmação. Uma criança morreu.

“A Subsecretaria de Vigilância em Saúde emitiu a todos os hospitais públicos e privados uma Nota Técnica informando sobre a notificação obrigatória de casos suspeitos dessa nova síndrome”, afirma Marília.

De acordo com a gerente de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Saúde, Renata Brandão, é importante que os profissionais de saúde se atentem aos principais sintomas e notifiquem os casos imediatamente.

“Profissionais que tenham atendido nos últimos meses crianças com quadro clínico que se enquadrem nessa definição podem, inclusive, notificar esses casos retroativamente no sistema”, pontuou. (Com informações da Secretaria de Saúde)

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