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Sesi oferece formação profissional para jovens vítimas de abuso

São 100 oportunidades de ingresso no ViraVida, programa que atende adolescentes

atualizado

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1 de 1 secretaria-2 - Foto: iStock/Divulgação

A violência sexual deixa marcas profundas na vida das vítimas que o tempo sozinho não consegue apagar. É necessário um trabalho de proteção, de resgate dos direitos e da própria autoestima de quem sofre abuso ou exploração. No Distrito Federal, uma das iniciativas que busca oferecer esse tipo de atendimento é o ViraVida, parceria do Sesi e Senac, destinada a jovens de 15 a 21 anos.

O programa abriu seu primeiro processo de inserção, com 100 vagas para os cursos de capacitação para auxiliar administrativo, informática, eletricista, recepcionista, modelagem industrial, operador de computador, entre outros. A carga horária total é de aproximadamente 600 horas/aula, sendo que cada aluno pode fazer até três cursos e ser certificado separadamente.

Os jovens também têm acompanhamento escolar e podem concluir os estudos. Não há exigência de escolaridade mínima. Além disso, recebem quatro refeições diárias, têm transporte subsidiado – independentemente da região em que mora – e uma bolsa no valor de R$ 200. Têm, ainda, acompanhamento médico e odontológico.

Segundo a coordenadora do ViraVida no DF, Cida Lima, o objetivo é inserir os participantes no mercado de trabalho, de forma que tenham todos os seus direitos, autonomia e autoestima restituídos. “São jovens em situação de extrema vulnerabilidade social que, na maioria das vezes, têm os valores invertidos. O que nós fazemos é acreditar neles, dar uma oportunidade e ajudá-los a encontrar seu próprio caminho”, conta.

Desde 2009, o ViraVida já atendeu quase 500 jovens com histórico de violência. De todos os formados, 82% foram inseridos no mercado de trabalho. Empresas privadas e instituições públicas têm aberto as portas para inserir os estudantes em vagas efetivas, de treinee ou de jovem aprendiz. Dentre os empregadores, estão marcas como Latam, Cocobambu, Call Tecnologia, BRB, Banco do Brasil, Correios, CEB, Infraero e CIEE.

Como participar
A inscrição no processo de inserção do ViraVida é feita pelas instituições que compõem a rede secundária da Rede de Enfrentamento à Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes. Ou seja, conselhos tutelares, varas da Infância, ONGs, igrejas, promotorias e Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas).

De acordo com a assistente social do ViraVida, Aline Machado, essas instituições realizam o primeiro atendimento e são responsáveis pela proteção das vítimas. “Os profissionais da rede conhecem o histórico dos jovens e sabem se estão ou não dentro do perfil indicado para o programa”, explica.

As fichas de inscrição e o relatório social dos jovens podem ser entregues até 2 de maio na Unidade Remota Sesi/Senai São João XXIII, no Setor de Indústrias do Gama, localizada próximo à Ambev. 

Informações
Telefones: (61) 3484-2310 / 3556-1852 / 999822-8328
E-mail: aline.machado@sistemafibra.org.br ou hellen.lucas@sistemafibra.org.br

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