Servidores técnicos da UnB anunciam que vão manter greve
Os servidores aderiram ao movimento nacional em defesa da reestruturação da carreira e do reajuste salarial desde o dia 11 de março
atualizado
Compartilhar notícia
Em assembleia-geral, realizada na manhã desta quinta-feira (27/6), os servidores técnico-administrativos em educação da Universidade de Brasília (UnB) aprovaram a minuta do termo de acordo com o governo federal. No entanto, apesar da decisão, a categoria manteve a greve.
Os profissionais estão de braços cruzados desde 11 de março. O Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Universidade de Brasília (Sintfub) argumentou que os trabalhadores alcançaram algumas conquistas importantes, como o aumento do step de progressão e desenvolvimento da carreira, mas que as negociações precisavam avançar.
Entre os pontos acordados com o governo, a categoria aprovou a reestruturação remuneratória da carreira que se dará em duas parcelas, sendo a primeira, de 9%, em janeiro de 2025 e a segunda, de 5%, em abril de 2026.
Além disso, concordaram com a implementação do Reconhecimento de Saberes e Competências (RSC) para a carreira a contar de abril de 2026 e, também, será instituído Grupo de Trabalho coordenado por uma comissão do Ministério da Educação.
Confira o termo de acordo completo aqui.
Na tarde desta quinta, a partir das 17h, os servidores realizarão um ato em frente ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), durante a assinatura do termo de acordo.
“Só após a assinatura do acordo pelo governo federal e a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Educação das Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), nós vamos discutir o possível retorno ao trabalho”, informou Edmilson Lima, coordenador-geral do Sintfub.
De acordo com o Sintfub, na próxima segunda-feira (1º/7), a categoria vai se reunir para deliberar a respeito da manutenção da greve.
O comando local de greve também deve conversar com a reitoria para estabelecer as condições de reposição da paralisação conforme está previsto no acordo coletivo.