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Servidores da Saúde denunciam condições precárias na UPA de Sobradinho

Segundo denúncia, unidade está com leitos de UTI paralisados e sofre com aglomerações e falta de EPIs. De madrugada, pacientes passam frio

atualizado

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UPA de Sobradinho
1 de 1 UPA de Sobradinho - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Frio, falta de máscaras, aglomeração de pacientes, banheiros e leitos de UTI fechados. Profissionais de saúde denunciam problemas graves no antedimento de casos do novo coronavírus na UPA de Sobradinho.

Nas palavras dos trabalhadores, a situação é “desumana”. “E se não contraímos Covid-19, certamente iremos adquirir uma pneumonia. Espero que a humanização tão cobrada em nossa assistência seja também praticada pelos gestores”, desabafou uma funcionária da UPA.

Isso porque, segundo ela, a unidade é fria à noite e não há um sistema para minimizar o problema, que pode agravar doenças de pessoas internadas no local.

Os banheiros não estão disponíveis para todos os pacientes. Ou seja, pessoas na tenda de atendimento infectadas ou com suspeita não têm local específico para fazer necessidades e manter a higiene pessoal.

Além disso, leitos de UTI para tratamento de Covid-19 não estão funcionando. “Paciente vomitando, sem condições mínimas e separados por uma parede de PVC com um monte de leito de UTI parado”, desabafou outra servidora.

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Segundo relatos, profissionais e pacientes passam frio durante a madrugada
De acordo com denúncias, faltam EPIs de qualidade e testes
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Ela estava internada na UPA de Sobradinho

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Segundo relatos, profissionais e pacientes passam frio durante a madrugada

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De acordo com denúncias, faltam EPIs de qualidade e testes

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Ação conjunta

Denúncias de problemas semelhantes na UPA chegaram ao conhecimento da Ação Conjunta da Saúde, formada por diversas instituições vinculadas à saúde.

Segundo a representante da seccional do Distrito Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF), Alexandra Moreschi, há relatos de equipamentos de proteção individual (EPIs) inadequados para profissionais de saúde na linha de frente da pandemia, inclusive máscaras.

“Infelizmente, são os mesmos problemas que temos visto desde o começo da pandemia. Falta de fluxo no atendimento, limpeza precária”, pontuou. “Também há falta de testagem na UPA”, acrescentou.

Outro lado

O Metrópoles entrou em contato com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (Iges-DF), responsável pela UPA, sobre as denúncias. Segundo o instituto, os aparelhos de ar-condicionado funcionam.

“Além disso, a UPA conta com sistema de ventilação e todos os banheiros estão em funcionamento. Sobre equipamentos de proteção individual (EPIs), eles estão disponíveis em todas as unidades sob gestão do IGESDF”, completou em nota.

“Sobre os novos leitos, a instalação está sendo concluída, portanto, ainda não estão disponíveis para uso”, admitiu. De acordo com o instituto, a unidade conta com um profissional artífice para manutenções diárias.

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