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Servidora pública é presa por dirigir embriagada e desacatar PMs no DF

Sheila Gonçalves de Souza Silva teria provocado um acidente e xingado policiais militares na 15ª DP. Caso aconteceu na sexta (4/9)

atualizado

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Reprodução
Servidora pública
1 de 1 Servidora pública - Foto: Reprodução

Uma servidora lotada na Administração Regional de Ceilândia foi presa por dirigir embriagada e desacatar policiais militares na última sexta-feira (4/9). O caso está registrado na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).

Conforme apurado pelo Metrópoles, Sheila Gonçalves de Souza Silva (foto em destaque) teria provocado um acidente e tentou fugir do local da batida. O condutor do veículo impediu a fuga da servidora ao pegar a chave de seu carro e acionou a Polícia Militar do Distrito Federal. 

De acordo com a ocorrência policial, ao chegar na 15ª DP, Sheila teria xingado os policiais militares que a conduziram à unidade de “filhos da puta”.

O boletim ainda fala que a funcionária do Governo do Distrito Federal “tentou intimidá-los, ameaçando-os, dizendo que isso não ficaria assim pois ligaria para um coronel, dando a entender que este iria prejudicar os policiais envolvidos na prisão dela”.

Ainda conforme consta na ocorrência, Sheila estava “nitidamente embriagada”. O estado de embriaguez da funcionária pública impediu, inclusive, que ela fosse ouvida na unidade policial.

Servidora nega acusações

Ao Metrópoles, a servidora negou as acusações. “Estava com o carro no trânsito, parada. Quando ele [o motorista] saiu e falou que tinha batido nele. Nem toquei no carro dele. Inclusive, meu carro foi periciado e não constataram nenhum arranhão”.

Sheila relata ter sido agredida pelo condutor do veículo. “Quando fui ligar a luz para ver, ele puxou a chave de mim e tomou meu celular. Me bateu no meio da rua”, conta.

Ela também nega ter agredido os policiais militares. “Fui direto para a delegacia. O delegado nem me ouviu, me acusou de ter xingado os policiais. Nem depoimento eu dei, já me jogaram em uma grade [sic]. Fui humilhada, comecei a chorar”, narra a funcionária.

A servidora da regional diz que irá levar o caso para a Corregedoria-Geral da Polícia Militar. “Já está com meu advogado, vou levar pra corregedoria, fui injustiçada. Me mandou lá pra DPE [Departamento de Polícia Especializada], presa, como se fosse uma bandida”, finalizou.

Procurada, a Administração Regional de Ceilândia não comentou o ocorrido até a última atualização desta reportagem. O espaço está aberto a manifestações futuras.

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