Sem salário, vigilantes e funcionários da limpeza do GDF ameaçam greve
Vigilantes e profissionais de limpeza da Saúde dizem que o pagamento não caiu na conta nesta sexta (7/10) e anunciam paralisação na segunda (10/10)
atualizado
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Os vigilantes e profissionais da limpeza de hospitais, UPAs e postos de saúde do DF prometem entrar em greve na próxima segunda-feira (10/10). Eles não receberam o salário no 5º dia útil do mês nem o tíquete-alimentação. Contratados pelas empresas Confederal, Brasília e Ipanema, os vigilantes somam 2,7 mil empregados. Na área de limpeza, são cerca de 1 mil. A alegação das empresas é que o Governo do Distrito Federal não repassou a verba para o pagamento.
O chefe de operações da Ipanema Empresa de Serviços Gerais e Transportes, Luiz Antônio Ferreira, afirmou que o GDF promete quitar os valores ainda nesta sexta-feira (7). “Estamos esperando a Secretaria de Saúde pagar. Já temos um rombo nas contas de 2014, quando o governo deixou de liberar a verba entre os meses de agosto e dezembro e tivemos um prejuízo de R$ 50 milhões”, afirmou. Segundo Ferreira, à época a empresa tinha um fundo de caixa muito bom e os funcionários não ficaram sem salário. Agora, a situação é diferente.
A informação de que os empregados cruzarão os braços já chegou às empresas. “Se o pagamento não sair até meia-noite, faremos greve. As empresas dizem que dependem do GDF. No entanto, o trabalhador não pode ser penalizado”, afirmou o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes do DF, Paulo Quadros.
Protesto Unificado
Durante a manhã desta sexta-feira, servidores do governo local protestaram na Praça do Buriti pela última parcela do reajuste salarial prometido ainda no governo de Agnelo Queiroz (PT) à 32 categorias. Eles pararam por 24 horas e prometem fazer nova assembleia em 26 de outubro. Caso o GDF não cumpra o acordo de pagamento até a data do encontro, os trabalhadores prometem fazer greve geral.