Sinpol aprova reajuste de 37% parcelado em seis vezes para a PCDF
Sindepo-DF e Sindiperícia-DF, que reúnem delegados e peritos criminais da corporação, respectivamente, também aprovaram o aumento
atualizado
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Agentes da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) aceitaram nesta quarta-feira (20/2) a proposta de reajuste salarial de 37% parcelado em seis vezes. A decisão ocorreu por ampla maioria em assembleia geral extraordinária (AGE) realizada nesta tarde, segundo o Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol-DF). O aumento foi anunciado pelo governador, Ibaneis Rocha (MDB), nessa terça (19).
Sindepo-DF e Sindiperícia-DF, que reúnem delegados e peritos criminais da corporação, respectivamente, também aprovaram a medida.
Embora parte da categoria não esteja contente com a elasticidade do prazo, cuja última parcela, de 14%, ficou para 2021, os profissionais entenderam que não é mais possível estender a negociação. Durante o evento, os policiais votaram a favor da declaração de apoio público à gestão do governador.
Para o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o Gaúcho, ainda que a proposta tenha sido “aquém das expectativas”, ela representa um importante passo para o “resgate da valorização dos policiais civis, que ficaram completamente esquecidos durante todo o governo anterior”.
“Nós estamos há quase 10 anos sem reestruturação salarial e, por isso, é normal que todos esperassem algo mais imediato”, ressaltou.
De acordo com Gaúcho, o governo indicou que as contas públicas não deixam espaço para negociação neste momento. Entretanto, segundo disse, a categoria vai articular para que as próximas parcelas possam ser antecipadas. “Diferentemente do governo [de Rodrigo] Rollemberg, agora nós temos encontrado as portas abertas para o diálogo e partiremos para a busca de que outros pleitos sejam alcançados”.
De acordo com o apresentado por Ibaneis, o reajuste será dado em duas parcelas anuais, inicialmente nos meses de abril e setembro. A ideia é conceder: 10% da equiparação em 2019; 13% em 2020; e o restante em 2021. De acordo com cálculos do secretário de Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão, André Clemente, o impacto na folha de 2019 será de R$ 96 milhões.