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Servidores: Ibaneis promete negociar reajustes “sem quebrar orçamento”

Segundo o governador, a mesa de negociação está aberta, mas todos sabem das “dificuldades” existentes no caixa do Governo do DF

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Ibaneis Rocha – entrevista no Metrópoles
1 de 1 Ibaneis Rocha – entrevista no Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Enviada especial a Lisboa (Portugal) – O governador Ibaneis Rocha (MDB) comentou nesta quinta-feira (14/3) sobre a cobrança dos professores de um reajuste salarial de 37% – mesmo percentual que deve ser oferecido aos policiais civis. Outras categorias do serviço público local também reivindicam o mesmo percentual.

Em viagem a Lisboa para assinar uma parceria com a TAP Air Portugal, o emedebista disse ter recebido os servidores com todo respeito e responsabilidade de quem deve governar a cidade.

“Todos têm conhecimento do orçamento do DF e sabem das dificuldades, mas, no meu compromisso de campanha, eu disse que iria valorizar todos os servidores, começando pela saúde, segurança e educação. A reivindicação pode ou não ser justa, mas vou tratar a cidade com responsabilidade, sem quebrar o orçamento como outros governadores fizeram”, afirmou o governador.

Segundo Ibaneis, a negociação está aberta “de forma muito franca com as condições que o orçamento permite”. Ele afirmou que também deseja ser respeitado pelas categorias. “Reivindicações são normais, mas a realidade vai ser enfrentada como tem de ser.” O gestor lembrou ainda dos antecessores no Palácio do Buriti Agnelo Queiroz (PT) e Rodrigo Rollembeg (PSB).

Um deu reajuste que não podia dar e outro não teve a responsabilidade de pagar aquilo que foi concedido antes. Abri mesa de negociação com todas as categorias e vou fazer isso com muita responsabilidade

Ibaneis Rocha, governador do DF

Conforme o Metrópoles antecipou, após o Carnaval, os servidores estão intensificando a cobrança por aumentos salariais. Policiais militares, civis, bombeiros e 32 categorias terão agendas com representantes do Palácio do Buriti para obter respostas sobre as promessas de campanha feitas por Ibaneis Rocha (MDB). O funcionalismo público local  também cobra do GDF pagamento da terceira parcela do reajuste que deveria ter sido paga em 2015.

Professores
Os professores discutiram, em assembleia nesta quinta-feira (14), a pauta de reivindicações da categoria que será apresentada ao GDF nos próximos dias. Entre elas, o reajuste de 37%, o mesmo percentual que deve ser oferecido aos policiais civis. No encontro, além de aprovar o calendário de mobilização permanente, os docentes se colocaram contrários à gestão compartilhada com militares nas escolas.

A assembleia, com paralisação em muitos colégios públicos, começou às 9h30, no estacionamento do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. O Sindicato dos Professores (Sinpro) calcula que 5 mil pessoas estiveram presentes. A Polícia Militar fala em 1 mil.

Além do reajuste, os professores querem cobrar o pagamento da terceira parcela do aumento do funcionalismo, que deveria ter saído em 2015; o cumprimento das 21 metas do Plano Distrital de Educação (PDE); a regularidade nos repasses do Programa de Descentralização Administrativa e Financeira (Pdaf); e a construção/reforma de escolas e creches públicas.

Também estão entre os pedidos da categoria: reajuste do auxílio-alimentação; plano de saúde; pagamento da pecúnias, entre outros. “Com essa assembleia, damos início à nossa mobilização para discutir com o governo a nossa pauta aprovada no ano passado. Já temos uma conquista, que foi a criação do grupo de trabalho nessa quarta [13]”, disse Rosilene Correa, diretora do Sinpro-DF.

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Professores fizeram homenagem a Marielle Franco
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Assembleia dos professores foi realizada perto do Estádio Mané Garrincha

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Professores fizeram homenagem a Marielle Franco

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Sobre possível paralisação, ela diz que o sindicato avalia que, neste momento, é hora de organizar o calendário de mobilização. “Uma greve depende muito mais da posição do governo, se vai realmente levar a sério o processo de negociação com a categoria ou não”, ressaltou.

 

Viagem
Brasília entrará no roteiro das cidades stopover espalhadas pelo mundo. No prazo de um mês, os primeiros voos começam a sair de Lisboa, em Portugal, com a possibilidade de o turista ficar até cinco dias no Distrito Federal, sem custo extra na passagem. A iniciativa faz parte de um protocolo de intenções firmado entre Ibaneis e o presidente da TAP Air Portugal, Antonoaldo Neves. Eles assinaram o documento nesta quinta-feira (14), na capital portuguesa.

A expectativa do titular do Palácio do Buriti é que o stopover atraia, em um primeiro momento, cerca de 20 mil turistas para a capital federal.

A ideia é promover a economia e o turismo do DF, além de gerar empregos. Para isso, também foi iniciado um trabalho de divulgação dos monumentos de Brasília, de sua arquitetura, do turismo ecológico e da beleza de cidades próximas, como Pirenópolis (GO).

A repórter viajou a convite da TAP

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